(Uepa) Sobre Bocage, sabemos que foi um homem situado entre dois mundos, entre as regras rígidas de um Arcadismo decadente, refletindo um mundo racional, ordenado e concreto, e a liberdade de um Romantismo ascendente, quando a literatura se abre à individualidade e à renovação. Disponível cm: . Acesso cm: 3 set. 2011. 0 comentário acima nos permite concluir que Bocage sofreu a violência simbólica quando uma regra pastoril e neoclássica, disfarçada de gosto e verdade inquestionáveis, impediu parcialmente a expressão de sua liberdade criadora. Interprete os versos abaixo e assinale os que tematizam a resistência a tal regra. a) Só eu (tirano Amor! tirana Sorte!) Só eu por Nise ingrato aborrecido Pora ter fim meu pranto espero o morte. b) Ó trevas, que enlutais a Natureza. Longos ciprestes desto selva onoso, Mochos de voz sinistra e lamentosa. Que dissolveis dos fados o incerteza; c) Das terras a pior tu és. ó Goa, Tu pareces mais ermo que cidade, Mas alojas em ti maior vaidade Que Londres, que Paris ou que Lisboa. d) Ó retroto da Morte! Ó Noite amigo. Por cujo escuridão suspiro hó tonto! Ca Ioda testemunha de meu pronto. De meus desgostos secretária antiga! e) Razão, de que me serve o teu socorro? Mandas-me não amar, eu ardo, eu orno; Dizes-me que sossegue; eu peno, eu morro.
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Olá!
Na questão acima podemos observar na letra e a resistência do autor bocage diante de sua censura e de seu sofrimento perante a violência simbólica presente no classicismo. Para o autor, a tristeza e a raiva são emoções que estão caminhando juntas diante do acontecido, querendo demonstrar que ainda que sofra, é capaz de amar verdadeiramente.
Logo, alternativa correta é a letra e) Razão, de que me serve o teu socorro? Mandas-me não amar, eu ardo, eu orno; Dizes-me que sossegue; eu peno, eu morro.
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