(UEMT-LONDRINA) “Um dia desta semana, farto de vendavais, naufrágios, boatos, mentiras, polêmicas, farto de ver como se descompõem os homens, acionistas e diretores, importadores e industriais, farto de mim, de ti, de todos, de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação, peguei de uma página de anúncios (...)".
Dizendo-se farto "de um tumulto sem vida, de um silêncio sem quietação”, o cronista permite-nos concluir que ele vê o mundo como:
a)incompreensível
b)contraditório
c)autoritário
d)Indiferente
e)Inatingível
Soluções para a tarefa
O cronista permite-nos concluir que ele vê o mundo como:
b) contraditório
Explicação:
Há uma contradição em "tumulto sem vida" e em "silêncio sem quietação".
Como algo pode ser, ao mesmo tempo, tumultuado e sem vida? Silencioso e irrequieto?
Assim, a visão de mundo do cronista se mostra paradoxal.
Paradoxo é uma figura de linguagem que consiste em juntar ideias contraditórias entre si num mesmo contexto. Não há lógica no que é expresso. O enunciado expressa algo ilógico ou impossível. Geralmente, há uso de termos e expressões opostos.
No trecho analisado, pode-se afirmar que também está presente a figura de linguagem antítese, marcada pela aproximação de termos e expressões de sentidos opostos.
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