(Uema 2015)
O Segundo Governo Vargas (1951-1954) foi marcado pela reorientação do eixo central da política econômica brasileira. A chamada “vocação agrícola do Brasil” foi intensamente questionada e a industrialização consolidou-se como o principal caminho para o desenvolvimento brasileiro.
Nesse processo, a campanha “O Petróleo é Nosso” assume papel central na estratégia governamental e desencadeia uma intensa polêmica entre os “nacionalistas”, favoráveis à campanha, e os chamados “entreguistas”, opositores.
Com base no cartaz, estabeleça a relação econômica entre “Bandeira Nacionalista” e “Independência do Brasil” no contexto do Segundo Governo Vargas.
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Economicamente, o nacionalismo e a independência se relacionavam com o domínio de empresas brasileiras na extração dos recursos naturais valiosos do país (como petróleo e minério de ferro), de modo que, por meio dos recursos levantados com o monopólio nacional nestas áreas, se continuasse a investir na expansão da industrialização nacional.
O projeto político de Vargas, que podemos rotular genericamente de trabalhista, dependia profundamente de um Estado forte, capaz de investir e capaz de desenvolver as áreas estratégicas, tendo Vargas sido responsável pela criação de várias estatais (CSN, Vale e Petrobrás) que tinham este objetivo.
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