(UEM, 2006)
Leia os fragmentos a seguir, extraídos, respectivamente, dos poemas “Profissão de fé”, de Olavo Bilac, e “Os sapos”, de Manuel Bandeira, e assinale a alternativa incorreta.
Fragmento 1
Invejo o ourives quando escrevo:
imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto-relevo
Faz de uma flor.
(...)
Torce, aprimora, alteia, lima
A frase; e, enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
Como um rubi.
Quero que a estrofe cristalina,
Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
Sem um defeito.
Fragmento 2
Urra o sapo-boi:
- 'Meu pai foi rei' – 'Foi!'
- 'Não foi' – 'Foi!' -'Não foi!'
Brada um em assomo
O sapo-tanoeiro:
- 'A grande arte é como o lavor do joalheiro
Ou bem do estatutário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo'.
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Reforça a estética defendida no poema de Olavo Bilac. Pode-se observar isso no verso "A grande arte é como o lavor do joalheiro", o qual, no contexto em que está inserido, sintetiza a apologia parnasiana da forma.
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