(UEA) Leia um fragmento do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada.(Carlos Drummond de Andrade. Corpo, 1984.) Pela leitura dos versos, pode-se concluir corretamente que, para o poeta, o ser humano
A) costuma manter-se alheio às imposições ditadas pela moda.
B) compra compulsivamente, embora não tenha recursos para isso.
C) consome porque é subjugado pelo poder da publicidade.
Thomas Morus, século 16.
Os cercamentos, intensificado durante a Era Tudor, na Inglaterra, deve ser compreendido como um fenômeno
Soluções para a tarefa
C) consome porque é subjugado pelo poder da publicidade.
No poema, o autor faz uso de muito pronome possessivo para falar sobre os bens materiais que enchem seu corpo, seu cotidiano, sua casa. Porém, ele leva a entender que mais do que se gabar por utilizar produtos de determinadas marcas, ao fazer isso, nós como consumidores atuamos como "homem-anúncio itinerante", ou seja, ao utilizar os produtos, simultaneamente os divulgamos.
E mais do que divulgar, nós também somos alvo dos "anúncios itinerantes", pois quanto mais pessoas compram e utilizam produtos das marcas, mais somos afetados e influenciados pelo poder da publicidade.
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Resposta: (CMSP), Letra (E) consome porque é subjugado pelo poder da publicidade.)
Leia um fragmento do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade.
Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens,
Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada.
(Carlos Drummond de Andrade. Corpo, 1984.) Pela leitura dos versos, pode-se concluir corretamente
que, para o poeta, o ser humano
a) adquire produtos impróprios e inadequados para sua faixa etária.
b) paga valores mais altos por produtos que tragam frases estampadas.
c) costuma manter-se alheio às imposições ditadas pela moda.
d) compra compulsivamente, embora não tenha recursos para isso.
e) consome porque é subjugado pelo poder da publicidade.