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Fale sobre o Desenvolvimento Social da Favela Sururu de Capote. (Localizada em Maceió/Al)
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Os moradores da Favela Sururu do Capote, localizada às margens da Lagoa Mundaú, no conjunto Dique Estrada, em Maceió, cansaram de esperar as casas prometidas pelo governo do estado e invadiram, na noite desta sexta-feira, as casas do residencial José Aprígio Vilela, no Benedito Bentes. A reportagem do G1 visitou algumas casas da favela nesta tarde para mostrar as condições de vida naquela localidade que levaram os moradores a tomar esta medida drástica.
Além de viverem em barracos improvisados, feitos com restos de madeiras e lonas, e em condição insalubre, eles enfretam ainda vários problemas com as fortes chuvas que caíram nos últimos. A maioria dos barracos ficou alagado e os moradores lamentam a perda dos poucos eletrodomésticos e móveis que tinham.
No barraco de Ana Selma de Oliveira moravam o filho, a nora e os dois netos, de cinco e de um ano. Ele foi totalmente destruído na madrugada de sexta-feira (2). “A sorte é que eles perceberem que o barraco não ia aguentar e conseguiram sair correndo. Mas não deu tempo de pegar quase nada. Agora eles foram para a casa da sogra no Clima Bom, porque no meu barraco não tem condições deles ficarem”, conta.
O barro tomou conta das vielas. As crianças andam descalças ou com sandálias pelas águas sujas. Eles contam que há muitos ratos e que isso aumenta o risco de leptospirose e outras doenças.
A dona de casa Aline das Dores, 26, conta que passou a madrugada acordada na última sexta-feira (2). “A água tomou conta da minha casa. Minha geladeira acho que nem vai funcionar mais. E eu fico aqui desesperada com três crianças pequenas sem saber o que fazer. Tenho medo que o pior aconteça”, lamenta.
Em um dos barracos vive Antônio Alcides de Melo, 74, que não tem uma das pernas e precisa da cadeira de rodas. Ele e a esposa, Maria de Lourdes Melo, vivem em um cômodo apertado de madeira frágil. “Quando chove e venta forte, ficamos com medo de tudo desabar. Esperamos que nossa casa fique pronta logo para termos um pouco de paz nessa vida”, com a dona de casa.
A maioria das famílias da Favela Sururu de Capote foi cadastrada em 2012 para receber casas no conjunto José Aprígio Vilela, localizado na parte alta de Maceió. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), as famílias já haviam sido comunicadas sobre a previsão de entrega das casas, para maio deste ano. Mas só as famílias cadastradas em 2012 teriam direito às moradias.
A seinfra informou ainda que estuda a situação de quem não conseguiu entrar no projeto.
Nilton Quintela dos Santos, 34, mora em um cômodo na favela que ficou completamente alagado. Ela lamenta que não conseguiu entrar nessa lista. "Moro sozinho, tenho problemas de saúde e vou continuar morando aqui. Tenho medo que tudo desabe", afirma.
À reportagem do G1 a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió disse que a Defesa Civil foi ao local e disponibilizou um espaço para as famílias que tiveram as casas inundadas. O espaço cedido fica na Escola Nosso Lar I, antigo Hélio Lemos, na Rua Santa Fé, no bairro da Ponta Grossa. Disse ainda que há equipes da Secretaria de Assistência Social para atender aos desabrigados.
Barraco desabou
Um barraco desabou no Conjunto Dique Estrada, Favela Sururu de Capote, na sexta-feira (2). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a moradora do barraco que desabou ficou impedida de sair até a chegada do socorro. Apesar do susto, ela foi resgatada sem ferimentos.
Além de viverem em barracos improvisados, feitos com restos de madeiras e lonas, e em condição insalubre, eles enfretam ainda vários problemas com as fortes chuvas que caíram nos últimos. A maioria dos barracos ficou alagado e os moradores lamentam a perda dos poucos eletrodomésticos e móveis que tinham.
No barraco de Ana Selma de Oliveira moravam o filho, a nora e os dois netos, de cinco e de um ano. Ele foi totalmente destruído na madrugada de sexta-feira (2). “A sorte é que eles perceberem que o barraco não ia aguentar e conseguiram sair correndo. Mas não deu tempo de pegar quase nada. Agora eles foram para a casa da sogra no Clima Bom, porque no meu barraco não tem condições deles ficarem”, conta.
O barro tomou conta das vielas. As crianças andam descalças ou com sandálias pelas águas sujas. Eles contam que há muitos ratos e que isso aumenta o risco de leptospirose e outras doenças.
A dona de casa Aline das Dores, 26, conta que passou a madrugada acordada na última sexta-feira (2). “A água tomou conta da minha casa. Minha geladeira acho que nem vai funcionar mais. E eu fico aqui desesperada com três crianças pequenas sem saber o que fazer. Tenho medo que o pior aconteça”, lamenta.
Em um dos barracos vive Antônio Alcides de Melo, 74, que não tem uma das pernas e precisa da cadeira de rodas. Ele e a esposa, Maria de Lourdes Melo, vivem em um cômodo apertado de madeira frágil. “Quando chove e venta forte, ficamos com medo de tudo desabar. Esperamos que nossa casa fique pronta logo para termos um pouco de paz nessa vida”, com a dona de casa.
A maioria das famílias da Favela Sururu de Capote foi cadastrada em 2012 para receber casas no conjunto José Aprígio Vilela, localizado na parte alta de Maceió. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), as famílias já haviam sido comunicadas sobre a previsão de entrega das casas, para maio deste ano. Mas só as famílias cadastradas em 2012 teriam direito às moradias.
A seinfra informou ainda que estuda a situação de quem não conseguiu entrar no projeto.
Nilton Quintela dos Santos, 34, mora em um cômodo na favela que ficou completamente alagado. Ela lamenta que não conseguiu entrar nessa lista. "Moro sozinho, tenho problemas de saúde e vou continuar morando aqui. Tenho medo que tudo desabe", afirma.
À reportagem do G1 a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió disse que a Defesa Civil foi ao local e disponibilizou um espaço para as famílias que tiveram as casas inundadas. O espaço cedido fica na Escola Nosso Lar I, antigo Hélio Lemos, na Rua Santa Fé, no bairro da Ponta Grossa. Disse ainda que há equipes da Secretaria de Assistência Social para atender aos desabrigados.
Barraco desabou
Um barraco desabou no Conjunto Dique Estrada, Favela Sururu de Capote, na sexta-feira (2). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a moradora do barraco que desabou ficou impedida de sair até a chegada do socorro. Apesar do susto, ela foi resgatada sem ferimentos.
Francyelly26:
Tem Como vc falar com suas palavras, for favor.. ? Pq isso tem no Google..
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