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As briófitas são pequenas plantas avasculares que vivem geralmente em ambientes úmidos, formando "tapetes verdes" sobre pedras e troncos de árvores ou nos barrancos. Os musgos e hepáticas (veja figuras a seguir: hepática em detalhe em cima e musgos formando um ) são as mais conhecidas desse grupo de plantas que, assim como as pteridófitas, não possuem sementes.
Briófitas
Hepática em detalhe
Briófitas
"Tapete verde" de musgos.
Leia também sobre o Reino Vegetal.
Características Importantes
São plantas avasculares porque não possuem tecidos condutores de seiva (xilema e floema), sendo as substâncias distribuídas pelo corpo de célula a célula;
O eixo principal do corpo é chamado cauloide, com estruturas finas como lâminas, os filoides, que se assemelham às folhas. Há também estruturas que servem de fixação ao solo, os rizoides que não absorvem substâncias do solo como as raízes;
Nas briófitas ocorre alternância de gerações: há uma fase gametofítica (forma gametas) que é haploide e mais desenvolvida, e uma esporofítica (forma esporos) que é diploide e mais curta. A esporofítica cresce sobre a gametofítica e depende dela;
A reprodução pode ser assexuada ou sexuada, a maioria das briófitas é dioica, ou seja, há plantas femininas e masculinas, mas pode haver espécies monoicas, isto é, hermafroditas.
É preciso que haja água para que aconteça a reprodução, o que acontece durante uma chuva ou quando caem respingos de água sobre uma pedra;
Habitam preferencialmente ambientes terrestres úmidos, mas há espécies que suportam condições extremas de temperatura: tanto elevadas em plantas expostas ao sol, como baixas temperaturas em regiões do Ártico, formando a tundra;
Geralmente são de pequeno porte com cerca de 5 cm de altura, mas algumas espécies podem chegar a 40 cm.
Conheça também as pteridófitas.
Briófitas
Tundra na região ártica da Escandinávia durante o verão.
Reprodução Assexuada e Sexuada
A reprodução assexuada nas briófitas varia de acordo com a espécie, algumas são capazes de gerar novos indivíduos a partir de partes do corpo, ou seja, por fragmentação; outras produzem propágulos, estruturas especializadas que se formam dentro dos conceptáculos, que são pequenas taças. Os propágulos se separam dos conceptáculos e são levados pela água para outros lugares originando um novo ser.
Briófitas
Foto do gametófito ou talo de hepática com os conceptáculos, dentro dos quais se formam os propágulos que originarão uma nova planta de forma assexuada.
Na reprodução sexuada, a estrutura reprodutora masculina é chamada anterídio(tem forma de bolsa com células que originam os gametas anterozoides e a feminina é arquegônio (tem forma de um vaso comprido, com um canal preenchido de líquido, e no fundo está o gameta oosfera.
Ciclo de Vida de um Musgo
Briófitas
Esquema do ciclo de vida de um musgo, com reprodução sexuada.
Nas condições em que haja água, os anterídios se abrem e liberam os anterozoides, que são levados até as extremidades dos musgos femininos e nadam até o interior dos arquegônios, onde se encontram com as oosferas. Acontece a fecundação e forma-se um zigoto diploide, que passa por diversas mitoses para multiplicar suas células e originar o embrião. Continua o desenvolvimento do embrião (diploide), é formado o esporófito na extremidade das plantas.
Briófitas
Esporófitos das plantas
Briófitas
Detalhe em aumento da haste de um esporófito e do esporângio.
O esporófito possui uma haste chamada seta e na ponta uma cápsula, o esporângio. Dentro do esporângio se localizam os esporócitos (diploides), isto é, as células-mãe que se dividem por meiose originando células haploides, os esporos. Assim que os esporos estiverem maduros serão liberados no ambiente e levados pelo ar até encontrarem condições de germinar. Após isso originarão uma estrutura filamentosa e ramificada, a partir da qual serão formados os novos gametófitos e recomeça o ciclo.
As briófitas representam os vegetais mais antigos e seus ancestrais, segundo estudiosos, encontram-se na base da evolução de todas as plantas terrestres. Essa planta mesmo parecendo não ter importância, como você pode perceber possui uma história e papel muito significativos para a evolução das espécies de vegetais.
Definição
As briófitas, do grego bryon = musgo e phyton = planta, pertencem ao reino Plantae. Essas são pequenas plantas, eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Por serem pequenas, elas não possuem vasos condutores de seiva e nem estruturas rígidas de sustentação. Deste modo, o transporte de substâncias se dá por difusão e acontece de forma lenta.
Geralmente são encontradas em locais úmidos e sombreados, mas podem ser encontradas também em água doce e em locais muito secos. As briófitas dividem-se em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta.
Características
As briófitas são plantas muito pequenas que se desenvolvem, geralmente, em ambientes úmidos. Existem algumas que são aquáticas, e outras ainda que podem se desenvolver em desertos, no gelo dos círculos polares e em rochas nuas. Essas últimas são conhecidas como espécies pioneiras, pois são plantas que desenvolvem-se primeiro durante a colonização de um substrato, criando dessa forma condições para o desenvolvimento futuro de outros organismos.
Elas são consideradas como intermediárias entre as algas verdes e as plantas vasculares, pois possuem uma estrutura muito parecida com a do cloroplasto, mas diferente deste elas já apresentam organização tecidual.
Estrutura
A briófita é dividida em três estruturas básicas: rizoides, cauloides e filoides. Observe que a estrutura dessas plantas não é igual às das demais plantas que possuem: raiz, caule e folhas.
Os rizoides são filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e são responsáveis por absorver a água e os sais minerais que estão disponíveis no ambiente;
O cauloide é uma pequena haste de onde surgem os filoides;
Os filoides são estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
Como na estrutura das briófitas não existem vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente é transportada de célula para célula, ao longo de todo o corpo vegetal. Por ser um transporte muito lento essas plantas são sempre pequenas e baixas.
Reprodução
A maioria das espécies de briófitas apresentam reprodução sexuada, mas existem algumas que se reproduzem de forma assexuada. Veja como ocorrem:
A reprodução sexuada ocorre na água e com a alternância de duas gerações: uma que é esporofítica (que produz esporos) e a outra que é gametofítica (que produz gametas). O gametófito masculino possui uma estrutura chamada de anterídio, neste são produzidos os gametas masculinos (anterozoides) que se deslocam com o auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosferas). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião. Esse embrião se desenvolve através de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Quando ele atinge a maturidade é formada uma cápsula, as células no seu interior sofrem meiose e dão origem aos esporos haploides. Os esporos são liberados no ambiente, e quando encontram um substrato adequado, germinam, formando um novo gametófito.
A reprodução assexuada ocorre através da formação de propágulos no interior de estruturas presentes na planta-mãe. Eles desprendem-se da planta, são dispersados por gotas e respingos de água e ao encontrarem um novo substrato desenvolvem-se originando um novo indivíduo adulto.