tudo sobre a criação de um estado arabe
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Atualmente, o Estado de Israel é um dos mais poderosos, econômico e militarmente, do mundo. É também um Estado que possui uma das mais eficientes e temidas polícias secretas de todo o globo desde o fim da Segunda Guerra Mundial: a Mossad. A despeito de sua curta existência enquanto Estado – Israel só foi oficializado e reconhecido como país em 1948 –, foi protagonista de intensos episódios conflituosos ocorridos na região do Oriente Médio na segunda metade do século XX, sobretudo em virtude do conflito histórico com os países muçulmanos que circundam seu território. Mas para compreendermos minimamente a razão desses conflitos e as peculiares características da curta história do Estado de Israel, é necessário que saibamos como ocorreu sua origem.
A criação do Estado de Israel, como dito, ocorreu em 1948, mas o processo de formação das comunidades judaicas na região da Palestina remonta às últimas décadas do século XIX, quando foi criado o movimento sionista. O sionismo, ou movimento sionista, foi criado por intelectuais judeus no início da década de 1890 e tinha por objetivo principal o combate ao antissemitismo (aversão ao povo judeu que se espalhou pelo mundo após a dissolução dos antigos reinos judeus na Idade Antiga), que subsistia na Europa desde a Idade Média e que havia se intensificado no século XIX.
Sionismo
Sionistas, como Theodor Herzl (1860-1904), pregavam o retorno dos judeus para sua região de origem, a Palestina (a “terra prometida”), a fim de formarem lá um Estado moderno aos moldes das nações ocidentais como forma de autodeterminação do povo judeu. Um Estado constituído trar-lhes-ia, além de legitimidade política, meios próprios para o exercício básico de soberania e cidadania, como defesa militar e garantia de direitos fundamentais.
Um fato que contribuiu para estimular a ideia da formação de um Estado judaico na Palestina foi o chamado Caso Dreyfus, uma conspiração de oficiais do Exército Francês contra Alfred Dreyfus, que também era oficial dessa mesma instituição. Dreyfus foi injustamente acusado por seus colegas de fornecer informações da inteligência francesa para autoridades do Exército Alemão, arquirrival da França à época. TheodorHerzl, que era jornalista, com o escritor Émile Zola, incorreu na defesa pública de Dreyfus nas páginas dos jornais daquele período, denunciando as fraudes das acusações e tornando explícito o antissemitismo que se alastrava na Europa.
O estímulo à causa sionista, dado pelo Caso Dreyfus, incitou as várias comunidades de judeus que estavam espalhadas pelo mundo a se reunirem em torno de um fundo financeiro para custear a compra de terras na região de Palestina, então pertencente ao ImpérioOtomano. Aos poucos, na virada do século XIX para o século XX, os terrenos situados entre as Colinas de Golã, a Península do Sinai e o Rio Jordão foram sendo arrendados pelos judeus, que começaram também a migrar para a região nesse mesmo período.
A criação do Estado de Israel, como dito, ocorreu em 1948, mas o processo de formação das comunidades judaicas na região da Palestina remonta às últimas décadas do século XIX, quando foi criado o movimento sionista. O sionismo, ou movimento sionista, foi criado por intelectuais judeus no início da década de 1890 e tinha por objetivo principal o combate ao antissemitismo (aversão ao povo judeu que se espalhou pelo mundo após a dissolução dos antigos reinos judeus na Idade Antiga), que subsistia na Europa desde a Idade Média e que havia se intensificado no século XIX.
Sionismo
Sionistas, como Theodor Herzl (1860-1904), pregavam o retorno dos judeus para sua região de origem, a Palestina (a “terra prometida”), a fim de formarem lá um Estado moderno aos moldes das nações ocidentais como forma de autodeterminação do povo judeu. Um Estado constituído trar-lhes-ia, além de legitimidade política, meios próprios para o exercício básico de soberania e cidadania, como defesa militar e garantia de direitos fundamentais.
Um fato que contribuiu para estimular a ideia da formação de um Estado judaico na Palestina foi o chamado Caso Dreyfus, uma conspiração de oficiais do Exército Francês contra Alfred Dreyfus, que também era oficial dessa mesma instituição. Dreyfus foi injustamente acusado por seus colegas de fornecer informações da inteligência francesa para autoridades do Exército Alemão, arquirrival da França à época. TheodorHerzl, que era jornalista, com o escritor Émile Zola, incorreu na defesa pública de Dreyfus nas páginas dos jornais daquele período, denunciando as fraudes das acusações e tornando explícito o antissemitismo que se alastrava na Europa.
O estímulo à causa sionista, dado pelo Caso Dreyfus, incitou as várias comunidades de judeus que estavam espalhadas pelo mundo a se reunirem em torno de um fundo financeiro para custear a compra de terras na região de Palestina, então pertencente ao ImpérioOtomano. Aos poucos, na virada do século XIX para o século XX, os terrenos situados entre as Colinas de Golã, a Península do Sinai e o Rio Jordão foram sendo arrendados pelos judeus, que começaram também a migrar para a região nesse mesmo período.
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