Português, perguntado por KakarotoSabta, 9 meses atrás

Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula. Pediu licença e foi falar com D. Cecília Paim (...) Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza. Quando terminou a aula, me chamou:
- Quero falar uma coisa com você, Zezé. Espere um pouco. Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com nenhuma vontade de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
- Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zezé. É verdade?
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Da flor? É, sim senhora.
- Como é que você faz?
- Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho. Quando o portão está só encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que nem faz falta.
- Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é um “furtinho”.
- Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo o que tem no mundo não é de Deus? Então as flores são de Deus também...
Ela ficou espantada com a minha lógica.
- Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio.

VASCONCELOS, José Mauro de. O meu pé de laranja lima... (Fragmento) p.76.

O enredo narrativo é composto por introdução, complicação, clímax e desfecho. No fragmento do romance, a complicação é iniciada:

A) quando Godofredo entra na sala.
B) quando a professora olha para Zezé com tristeza e o chama para conversar.
C) quando Zezé conta à professora o que faz na casa do Serginho.
D) quando Zezé diz à professora que não queria que a mesa dela ficasse sempre de copo vazio.

Soluções para a tarefa

Respondido por thankyoulullaby
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C) quando Zezé conta à professora o que faz na casa do Serginho.

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