três doenças causadas por bactérias forma de contágio e forma de prevenção
Soluções para a tarefa
Causada pela bactéria Víbrio cholerae, que se instala no intestino delgado e libera as toxinas que causam a doença, a cólera é uma das doenças que mata com mais rapidez, em um período de até 48 horas após a apresentação dos sintomas.
Os sintomas mais comuns são:
DiarreiaDores de cabeçaCãibras – sobretudo na panturrilhaVômitosDesidratação.
Para evitar a cólera é importante manter os ambientes que frequenta sempre limpos e higienizados, principalmente, lugares onde se guarda ou prepara alimentos para cozinhar. O tratamento é realizado a base de antibióticos, diretamente no hospital.
– Leptospirose
Esta é uma das mais perigosas de serem contraídas em regiões cujo saneamento básico não é bem estruturado, ou logo após desastres naturais, como enchentes.
A Leptospirose é contraída através de contato com a água e alimentos contaminados com urinas, especialmente a do rato. A bactéria Leptospira interrogans se instala no organismo.
Os sintomas mais comuns são:
CalafriosPele e olhos amareladosErupções na peleDiarreiaEntre outros.
Em estágios avançados, a doença pode levar a Meningite e falhas graves nos rins. Seu tratamento também se deve a base de antibióticos e hidratação constante. Em épocas de enchente, procure evitar contato com a água na rua, o máximo possível.
– Pneumonia
Embora não seja uma doença vinda exclusivamente de bactérias (outras formas incluem fungos e vírus), a pneumonia bacteriana não deixa de ser menos perigosa.
Infectando os pulmões, a bactéria Streptococcos pneumoniae pode vir através de outras bactérias que infectam outras áreas do corpo, ou do agravamento de uma gripe.
Os sintomas mais comuns são:
Tosse com catarroFalta de arFebres de 39º.Fraqueza.
Ainda que não seja contagiosa, o paciente com pneumonia deve ser tratado isoladamente, para evitar que outras doenças atinjam os infectados. Em casos de crianças e idosos, o tratamento deve ser realizado no hospital.
Contágio:
Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Isso porque o bacilo se encontra no intestino dos animais, especialmente do cavalo e do homem (sem causar doença) e os esporos podem estar presentes tanto em solos contaminados por fezes ou com esterco, como na pele ou na poeira das ruas, por exemplo.
Prevenção:
O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente. A vacinação é a única forma de proteção. Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três doses de toxóide tetânico (presente em todas as seguintes vacinas: DTP, DT e dT), tendo sido a última dose há menos de dez anos.
HANSENÍASE
Contágio:
Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.
Prevenção:
O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.
Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.
GONORREIA:
Contágio:
A transmissão do gonococo só é feita de duas maneiras: pela via sexual (oral, vaginal e anal) ou entre mãe e filho durante o parto. Não há descrições de transmissão da gonorreia através banheiros públicos ou piscinas. Partilhar objetos sexuais, como vibradores, também pode ser uma via de transmissão. A transmissão através de toalhas ou roupas íntimas é pouco comum.
A gonorreia pode ser transmitida mesmo quando o paciente infectado não apresenta sintomas. Também não é necessário haver ejaculação para ocorrer a transmissão. Basta o ato sexual.Estima-se que a chance de transmissão após uma única relação sexual desprotegida com parceiro(a) infectado(a) esteja entre 50 e 70%. Quando a relação ocorre mais de uma vez, o risco de contaminação sobe para mais de 90%. A camisinha é o melhor método para diminuir a possibilidade de transmissão.O período de incubação da gonorreia, ou seja, o espaço de tempo entre o contágio e o surgimento dos primeiros sintomas, varia de 2 a 8 dias.
Prevenção:
O tratamento da gonorreia é simples, sendo feito da mesma maneira para homens e mulheres. Atualmente indica-se o tratamento com dose única de antibiótico.O tratamento para as formas não complicadas é geralmente feito com Ceftriaxona intramuscular na dose de 250 mg. Este esquema tem taxa de cura de 99%. Azitromicina 1 grama também em dose única pode ser uma opção, mas taxa de sucesso é mais baixa e os efeitos colaterais são mais comuns. O parceiro deve ser sempre investigado e tratado. Indica-se abstinência sexual até que todos os sintomas desapareçam. Nos casos assintomáticos, deve-se evitar relações por pelo menos 1 semana após o tratamento. É possível contrair gonorreia mais de uma vez na vida.
Então é recomendável sempre o uso de preservativos nas relações sexuais.
Espero ter ajudado!!!!!