Três características do pensamento moderno.
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consenso de que as teorias do ocidente sempre buscaram na Filosofia os alicerces para edificar seus princípios e parâmetros no transcorrer dos tempos. Temos Kant, que norteou – de certa forma – nossa concepção de uma razão que se forma na experiência; Aristóteles que disse ser necessário uma análise do mundo de um modo categorial; Descartes que focou os estudos da mente; Wittgenstein que alertou que vivemos em meio a jogos de linguagem que regem-nos socialmente, de acordo com cada contexto, dentre inúmeros tantos outros filósofos e pensadores que sempre se preocuparam com uma análise reflexiva.
Falando agora sobre o pensamento filosófico moderno, podemos perceber a necessidade não mais de apontar as soluções para os problemas, como se nós já conhecessemo-los, mas sim a necessidade de refletir sobre o problema in loco para, a partir do surgimento do problema, podermos pensar em estratégias de solução.
Quando se fala de linguagem enquanto ferramenta de comunicação e construção social, isso se torna ainda mais latente. Os estudos da linguagem que tem sido realizados até então sempre apontam para teorias fechadas que buscam abarcar soluções para “todos” os problemas da linguagem. Isso quase sempre causa momentos de instabilidade evolutiva do paradigma – paradigma enquanto teoria – como diria Thomas Kuhn. É deveras impossível uma teoria dar conta de todos os problemas da linguagem, ainda mais se pensarmos que linguagem envolve contexto, sociedade, cultura, interpretação, cognição, estrutura etc. Como, então, imaginar uma teoria que abarque todas essas questões? Sem falar que a sociedade está sempre se reciclando, se remouldurando. Isso torna ainda mais complexo o pensamento linguístico.
É escavando a raiz desse problema que percebemos uma mudança no pensamento atual. Não se está mais preocupado em criar uma teoria que comporte todos os problemas da linguagem, o que está sendo observado agora são as construções sociais e o modus operandi. Partindo dessa compreensão, podemos começar a analisar a sociedade de um modo particular, analisando exatamente aqui que acontece nessa determinada cultura para, a partir dai, analisarmos a linguagem como resultante dessa prática social.
Não se sai mais da teoria para prática. o caminho é reverso. Saímos da percepção dos problemas para analisar as possíveis soluções. É nesse sentido que Ronald Langacker já alertava para pensarmos em modelos baseados no uso, ou seja, propostas de análises que partam da prática social. Esse caminho sugere o extremo oposto nos estudos da linguagem e parece ser o mais adequado para tal. Portanto, podemos dizer que vivemos um momento de revolução no pensamento epistemológico moderno, momento de revisitar conceitos. Bom sinal. Sinal de que estamos nos reciclando.
Falando agora sobre o pensamento filosófico moderno, podemos perceber a necessidade não mais de apontar as soluções para os problemas, como se nós já conhecessemo-los, mas sim a necessidade de refletir sobre o problema in loco para, a partir do surgimento do problema, podermos pensar em estratégias de solução.
Quando se fala de linguagem enquanto ferramenta de comunicação e construção social, isso se torna ainda mais latente. Os estudos da linguagem que tem sido realizados até então sempre apontam para teorias fechadas que buscam abarcar soluções para “todos” os problemas da linguagem. Isso quase sempre causa momentos de instabilidade evolutiva do paradigma – paradigma enquanto teoria – como diria Thomas Kuhn. É deveras impossível uma teoria dar conta de todos os problemas da linguagem, ainda mais se pensarmos que linguagem envolve contexto, sociedade, cultura, interpretação, cognição, estrutura etc. Como, então, imaginar uma teoria que abarque todas essas questões? Sem falar que a sociedade está sempre se reciclando, se remouldurando. Isso torna ainda mais complexo o pensamento linguístico.
É escavando a raiz desse problema que percebemos uma mudança no pensamento atual. Não se está mais preocupado em criar uma teoria que comporte todos os problemas da linguagem, o que está sendo observado agora são as construções sociais e o modus operandi. Partindo dessa compreensão, podemos começar a analisar a sociedade de um modo particular, analisando exatamente aqui que acontece nessa determinada cultura para, a partir dai, analisarmos a linguagem como resultante dessa prática social.
Não se sai mais da teoria para prática. o caminho é reverso. Saímos da percepção dos problemas para analisar as possíveis soluções. É nesse sentido que Ronald Langacker já alertava para pensarmos em modelos baseados no uso, ou seja, propostas de análises que partam da prática social. Esse caminho sugere o extremo oposto nos estudos da linguagem e parece ser o mais adequado para tal. Portanto, podemos dizer que vivemos um momento de revolução no pensamento epistemológico moderno, momento de revisitar conceitos. Bom sinal. Sinal de que estamos nos reciclando.
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