ENEM, perguntado por tomazrick5546, 1 ano atrás

Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.
(RACHELS. J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009).

O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de

a) determinações biológicas impregnadas na natureza humana.
b) verdades objetivas com fundamento anterior aos interesses sociais.
c) mandamentos divinos inquestionáveis legados das tradições antigas.
d) convenções sociais resultantes de interesses humanos contingentes.
e) sentimentos experimentados diante de determinadas atitudes humanas.

Soluções para a tarefa

Respondido por rafaelafelixclovz42e
678
Letra D!

O sofista Trasímaco defendia que o conceito de justiça era apenas a conveniência do interesse do mais forte.
Respondido por larissamagrani
5

Para Trasímaco, justiça e ética são convenções humanas e que partem dos interesses contextuais que os seres humanos estão inseridos (D).

No Livro "A República", Platão escreve diálogos entre Trasímaco, sofista grego, e Sócrates, filósofo ilustre.

Nos diálogos, Sócrates pergunta a Trasímaco o que, para ele, é a justiça. O sofista, então, relata que justiça, em si, não existe e diz, ainda, que o que é justo para ele, não necessariamente será justo aos demais.

Para Trasímaco, as verdades são, apenas, convenções sociais e as visões sobre justo e injusto podem sofrer variações ao decorrer do tempo. Portanto, Trasímaco relativiza a justiça e afirma que não há um conceito único para tal palavra.

Link: brainly.com.br/tarefa/23448788

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