Transcreva no caderno as marcas de coloqualidade na fala da cantora
Soluções para a tarefa
Olá!
O enunciado do exercício e o texto mencionado na questão não foram fornecidos. Porém, sem problemas. Eles seguem no final da resposta.
Podem ser encontrados na transcrição da fala da cantora Mallu Magahlães vários exemplos da presença da linguagem coloquial. Abaixo, seguem alguns deles:
- "Noinha": com "noinha do trabalho", Mallu quer se dizer workaholic, viciada em trabalho.
- "Tá, tô, tavam": retrações nas flexões do verbo "ser" são marcas muito comuns de coloquialidade.
- "Né, né, né...": o uso intenso da expressão fática "né" é uma marca bastante frequente da linguagem oral coloquial.
- "De... de... de..."/"ment... ment... ment...": a repetição de palavras e sílabas é muito presente na fala da língua portuguesa, e pode denotar nervosismo ou processo de formulação da fala.
Espero ter ajudado, um abraço! :)
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O trecho a seguir foi transcrito de um depoimento da cantora e compositora paulista Mallu Magalhães para um canal de internet.
"Eu sou meio noinha do trabalho assim. Eu gosto muito. Porque aí que tá: o meu trabalho é uma questão de sobrevivência, não só financeira mas também... ment... é... e... e... em... emocional e intelectual assim... eu sinto muita falta de trabalhar. Trabalho de todas as maneiras possíveis. Quando eu não tô realmente compondo ou desenhando ou não tenho nada criativo assim pra pôr pra fora eu aproveito pra aprimorar as minhas ferramentas, né? Então, estudo... música que eu n... nunca tinha estudado, é... leio muito, vou atrás de... de... de equipamentos e materiais que eu reparei que tavam faltando. E tudo mais, né? Eu acho até que eu sou um pouco egoísta assim, porque eu tô o tempo todo enfurnada em casa fazendo alguma coisa pra mim mesma, sabe?, tipo... aprimorando alguma parte de mim mesma. Às vezes eu me sinto egoísta. Mas daí eu lembro que a única função é... é comunicar pros outros, né? Então é uma entrega que não é eg... egoísta, porque... né? [...] "