trajetória de 1918 à 1960 -- o que aconteceu nesse período com o brasil?
(trabalho sobre jeca-tatu,livro urupés)
Soluções para a tarefa
Ontem, dia 6 de abril de 2017, foi o centésimo aniversário da entrada dos EUA na Grande Guerra na Europa, também conhecida como Primeira Guerra Mundial. Em tese, seria a "guerra para acabar com todas as guerras", a guerra pela liberdade, pela autodeterminação, pela justiça, pela moralidade, pela verdade, pela democracia, e contra a monarquia, a tirania e o absolutismo.
Mas quais foram as reais consequências daquela guerra? Mais ainda: como seria o mundo hoje não fosse a entrada dos EUA na guerra? Utilizando um impecável exercício de lógica, Hans-Hermann Hoppe apresenta a resposta.
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A Primeira Guerra Mundial representou um dos maiores divisores de água da história moderna. Ao seu final, a transformação de todo o mundo ocidental, que havia sido iniciada ainda na Revolução Francesa, foi completada: governos monárquicos e reis soberanos deixaram de existir e deram lugar a governos republicano-democráticos.
Até 1914, existiam apenas três repúblicas na Europa: França, Suíça e, desde 1911, Portugal. E, dentre todas as principais monarquias europeias, apenas a do Reino Unido podia ser classificada como um sistema parlamentar, isto é, um sistema em que o poder supremo estava investido em um parlamento eleito.
No entanto, quatro anos depois, após os Estados Unidos terem entrado na guerra europeia e decisivamente determinado o seu resultado, as monarquias praticamente desapareceram, e a Europa, junto com o resto do mundo, adentrou a era do republicanismo democrático.
Na Europa, os Romanovs, Hohenzollerns e Habsburgos, militarmente derrotados, tiveram de abdicar ou renunciar, e a Rússia, a Alemanha e a Áustria tornaram-se repúblicas democráticas com sufrágio universal (masculino e feminino) e com governos parlamentares. Igualmente, todos os recém-criados estados — sendo a Iugoslávia a única exceção — adotaram constituições republicano-democráticas.