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O BRASIL E A CRISE DE REFUGIADOS
Como o país tem lidado com uma das maiores crises humanitárias da história
Você deve ter ouvido falar sobre a grande crise de refugiados que estamos passando, causada pelos conflitos na Síria, Afeganistão e outros países do Oriente Médio e da África. Milhares de pessoas têm fugido desesperadamente de sua terra natal em busca de segurança e uma vida digna.
Mas como ficou o Brasil nessa história? Chegamos a receber refugiados dessa crise? Como recebemos e tratamos essas pessoas? Neste post o Politize! explica tudo sobre a política de refugiados do nosso país e a resposta para a onda migratória deste ano. Para começar, veja este vídeo, criado em parceria com o Poços Transparente:
O QUE É UM REFUGIADO?
Em primeiro lugar, é importante entender por que se consideram algumas pessoas que deixam seus países migrantes, enquanto se chamam outras de refugiados. Essa definição existe desde a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, que afirma que refugiados são pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais e que não possa ou não queira voltar para casa.
Hoje em dia também são considerados refugiados aqueles que fogem de seu país de origem por causa de conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos. A Convenção de 1951 também determina casos em que a pessoa não tem direito ao status de refugiado, como quando o migrante é criminoso de guerra.
Por isso, nem todo migrante possui o status de refugiado. Um exemplo disso são os haitianos, que têm aumentado em número no Brasil nos últimos anos. Eles não possuem o status refugiados, apesar de estarem saindo do Haiti devido a condições degradantes de vida, sobretudo após o terremoto que atingiu o pequeno país caribenho em 2010. Possuem vistos emitidos pelo governo brasileiro de residência permanente por razões humanitárias. Desde 2010, quase 40 mil haitianos já entraram no território brasileiro.
O QUE É O ACNUR?
O ACNUR é a agência especializada das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, que tem por objetivo coordenar a ação internacional para proteger as pessoas deslocadas em todo o mundo e encontrar soluções duradouras para elas. Em situações como a atual na Europa, em que milhares de refugiados da Síria chegam todos os dias, o ACNUR providencia assistência temporária e dialoga com os governos para que forneçam as garantias previstas no tratado.
A CRISE
Como resultado de graves conflitos militares, principalmente o que se desenrola na Síria, milhares de pessoas têm fugido em busca de um lugar seguro para seguirem suas vidas. No momento, o Mar Mediterrâneo é o cenário em que se desenrolam as cenas mais dramáticas dessa crise humanitária, considerada a pior desde a Segunda Guerra Mundial.
Calcula-se que em 2015 mais de 300 mil pessoas tenham cruzado ilegalmente o mar para chegar à Europa. A travessia é feita em embarcações precárias, muitas vezes pertencentes a traficantes de pessoas que cobram o equivalente a R$ 10 mil por pessoa, uma atividade muito lucrativa. Como resultado, mais de duas mil pessoas já morreram afogadas no Mediterrâneo ao longo deste ano.
Como o país tem lidado com uma das maiores crises humanitárias da história
Você deve ter ouvido falar sobre a grande crise de refugiados que estamos passando, causada pelos conflitos na Síria, Afeganistão e outros países do Oriente Médio e da África. Milhares de pessoas têm fugido desesperadamente de sua terra natal em busca de segurança e uma vida digna.
Mas como ficou o Brasil nessa história? Chegamos a receber refugiados dessa crise? Como recebemos e tratamos essas pessoas? Neste post o Politize! explica tudo sobre a política de refugiados do nosso país e a resposta para a onda migratória deste ano. Para começar, veja este vídeo, criado em parceria com o Poços Transparente:
O QUE É UM REFUGIADO?
Em primeiro lugar, é importante entender por que se consideram algumas pessoas que deixam seus países migrantes, enquanto se chamam outras de refugiados. Essa definição existe desde a Convenção de 1951 relativa ao Estatuto dos Refugiados, que afirma que refugiados são pessoas que se encontram fora do seu país por causa de fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, opinião política ou participação em grupos sociais e que não possa ou não queira voltar para casa.
Hoje em dia também são considerados refugiados aqueles que fogem de seu país de origem por causa de conflitos armados, violência generalizada e violação massiva dos direitos humanos. A Convenção de 1951 também determina casos em que a pessoa não tem direito ao status de refugiado, como quando o migrante é criminoso de guerra.
Por isso, nem todo migrante possui o status de refugiado. Um exemplo disso são os haitianos, que têm aumentado em número no Brasil nos últimos anos. Eles não possuem o status refugiados, apesar de estarem saindo do Haiti devido a condições degradantes de vida, sobretudo após o terremoto que atingiu o pequeno país caribenho em 2010. Possuem vistos emitidos pelo governo brasileiro de residência permanente por razões humanitárias. Desde 2010, quase 40 mil haitianos já entraram no território brasileiro.
O QUE É O ACNUR?
O ACNUR é a agência especializada das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, que tem por objetivo coordenar a ação internacional para proteger as pessoas deslocadas em todo o mundo e encontrar soluções duradouras para elas. Em situações como a atual na Europa, em que milhares de refugiados da Síria chegam todos os dias, o ACNUR providencia assistência temporária e dialoga com os governos para que forneçam as garantias previstas no tratado.
A CRISE
Como resultado de graves conflitos militares, principalmente o que se desenrola na Síria, milhares de pessoas têm fugido em busca de um lugar seguro para seguirem suas vidas. No momento, o Mar Mediterrâneo é o cenário em que se desenrolam as cenas mais dramáticas dessa crise humanitária, considerada a pior desde a Segunda Guerra Mundial.
Calcula-se que em 2015 mais de 300 mil pessoas tenham cruzado ilegalmente o mar para chegar à Europa. A travessia é feita em embarcações precárias, muitas vezes pertencentes a traficantes de pessoas que cobram o equivalente a R$ 10 mil por pessoa, uma atividade muito lucrativa. Como resultado, mais de duas mil pessoas já morreram afogadas no Mediterrâneo ao longo deste ano.
adrielle136:
muito obrigada vai me ajuda muito❤
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