Trabalhadores egípcios
Soluções para a tarefa
Quando se fala em trabalhadores livres no antigo Egito, logo de início se esbarra na questão da corveia real, caracterizada por C. F. Cardoso como: forma de trabalho compulsório por tempo limitado, exigido pelos Estados ‘asiáticos’ ou ‘orientais’ […] à maioria da população, com exceção de um pequeno grupo de privilegiados. […] O termo corveia designava originalmente, uma forma de trabalho da Idade Média, e sua extensão a sociedades distintas é usual, mas um tanto inadequada. Esse trabalho se destinava a construção e conservação de sistemas de irrigação, para obras públicas, para as expedições extrativas às minas e pedreiras, para serviço agrícola e artesanal e para a guerra.
escravos
Um documento do aproximado ano de 1745 a. C., o Papiro Brooklyn 35.1446, mostra que, durante a XIIIª dinastia, um funcionário possuía 92 escravos, dos quais a maioria era de origem egípcia. A descoberta desse papiro implica uma mudança na crença que se tinha de que não havia escravos possuídos por particulares antes do Reino Novo – 1580-1085 a.C – (até então não havia nenhum registro que comprovasse a existência nem mesmo de uma definição jurídica clara de escravidão). O papiro também desmontou a crença de que não havia um número considerável de escravos egípcios.