Toxina secretada por ofídios peçonhentos
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Resposta:
Os animais peçonhentos do Brasil são animais caracterizados por possuírem glândulas especializadas que produzem e secretam veneno, por meio de um mecanismo instintivo, de defesa e caça. A substância tóxica expelida é oriunda de atividades metabólicas e é liberada através de estruturas específicas desenvolvidas em seus corpos, como exemplo, quelíceras, agulhões e presas, que são respectivamente, das aranhas, dos escorpiões e das serpentes. Por isso os animais que possuem esse aparato de síntese e inoculação da peçonha são denominados de animais peçonhentos
Exemplos desses animais são cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, vespas, formigas, abelhas e marimbondos. O seu conhecimento é imprescindível pois suas toxinas podem causar danos gravíssimos a saúde, podem ocasionar morte. Eles estão presentes em todo território nacional, tanto em ambientes urbanos e rurais, o maior número de ocorrência de acidentes advêm de domicílios, pois ocorre descuidos e não atentam-se a presença do animal e ao sentirem-se ameaçados, injetam o veneno com o intuito de imobilizar o agressor e fogem pra um lugar seguro
á diferentes tipos de toxinas inoculadas por esses animais peçonhentos que geram diferentes reações, tais como:
Proteolítica: lesões locais, como edema, bolhas e necrose, decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno.[5]
Neurotóxica: possui ação pré-sináptica que atua nas terminações nervosas inibindo a liberação de acetilcolina. Esta inibição é o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual decorrem as paralisias motoras.[2]
Tityus stigmurus (escorpião do nordeste)
Miotóxica: Produz lesões de fibras musculares esqueléticas (rabdomiólise) com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excretadas pela urina. Não está identificada a fração do veneno que produz esse efeito miotóxico sistêmico.[2]
Hemotóxica: são decorrentes da ação das hemorraginas que provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação.
Coagulante: produzem distúrbios da coagulação, caracterizados por consumo dos seus fatores, geração de produtos de degradação de fibrina e fibrinogênio, podendo ocasionar incoagulabilidade sanguínea.
Citotóxica: afeta células e tecidos ocorre destruição de células e tecidos, seguida de necrose da região afetada.[5]
Explicação: