Tomando como tema “ Fundamentos Ontológicos da ética”, analise às implicações no exercício profissional do Serviço Social no Estudo de caso abaixo, utilizando como parâmetros para análise o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990); Código de ética do Serviço Social (1993) e Diretrizes Curriculares da Profissão de Serviço Social (ABEPSS, 1996), no que compete as dimensões da profissão (ético político; teórico metodológico e técnico operativo).
Identificação e Contextualização do “caso”: Criança de 8 anos, aluna do 4ºAno do Ens. Fundamental de Colégio privado. Filha de pais separados, onde ele é comerciante e ela advogada, ambos de classe média. A guarda é da mãe, porém à criança está com o pai desde que “descobriu” que à mãe traiu o pai. Segundo o pai ela ficou “revoltada” sem querer nem ver à mãe.
Ocorrência: A.S, estava no seu cotidiano profissional no Espaço Socio -Ocupacional da Escola, quando foi chamada pela diretora pedagógica que requisitava seu serviço afim de mediar à seguinte situação de conflito.
Situação de conflito: Á mãe acompanhada de oficial de justiça e advogado particular, portava uma liminar judicial onde autorizava à retirada da criança da escola, que estava em sala de aula, para companhia da mãe, desconsiderando qualquer manifestação contrária da criança em acompanhar sua mãe.
Especificamente sobre a instrumentalidade do Serviço Social, analise as seguintes sentenças:
I. O (a) Profissional de Serviço Social não tinha nenhuma possibilidade de mediar o conflito, considerando que a mãe possuía a guarda da filha, e, portanto tinha todo direito de levá-la consigo independente do desejo da criança.
II. A mãe tinha o direito de levar consigo à criança, mesmo que não fosse da vontade da menor acompanhá-la, devido a idade, desde que a abordagem fosse realizada fora do interior da escola.
III. A diretora não poderia impedir à abordagem a criança, devido o oficial de justiça, portar liminar judicial autorizando à mãe levar a filha consigo, independente de sua vontade.
É correto o que se afirma apenas em:
Alternativas:
a)
III.
b)
II.
c)
I.
d)
I e III.
e)
I, II e III.
10)
O Modo de Produção Capitalista, ao longo de sua História tem vivenciado expressivas mudanças em seu perfil produtivo, com constantes rearranjos da organização do trabalho e das classes sociais. Em cada período histórico: social democrata, liberal e neoliberal, há uma correspondência na forma de organização do trabalho, que estabelece um padrão potencializador dos mecanismos de produção e reprodução de uma dada sociedade, constituindo uma contraditória coerência entre as articulações dos poderes e vivências existentes, conforme a perspectiva marxista, um antagonismo entre o interesse das classes. Qualquer mudança nas estruturas societárias vigentes é acompanhada por transformações nas relações de produção, consequentemente afetando a divisão social do trabalho, trazendo implicações nos mecanismos de regulação social e socioambiental.
Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial, o papel do estado passou por três momentos:
A era da Regulação (1945 – 1970): caracterizada pelos chamados Trinta Anos Gloriosos do Capitalismo, do pacto fordista e da predominância da macro-política de cunho Keynesiana, representando significativos aumento da
intervenção governamental, políticas nacionalizantes com ampliação da regulação econômica e social.
O período da transição (1970 – 1980): demarcado pelo choque do petróleo e da crise econômica que se seguiu, resultando na brusca quebra da taxa de lucratividade e do fim do ciclo de crescimento demonstrado no período anterior. Caracteriza-se pelo forte ataque político apoiado no (re) surgimento de teorias econômicas anti-intervencionistas.
A era da desregulação (1980 - ?): Caracterizado pelas tentativas de inúmeros países de diminuírem a intensidade de políticas intervencionistas, utilizando para tal o instrumento da privatização, do corte orçamentário e da desregulação, utilizando como suporte teórico às interpretações originadas na década anterior.
As transformações contemporâneas no padrão de acumulação capitalista apontam para uma sistemática concentração das riquezas e de mecanismos decisórios em detrimento da grande maioria da população. Essa disparidade reflete-se sobre a população, acentuando:
Alternativas:
a)
a reafirmação da filantropia e da benemerência, ao invés da consolidação de políticas sociais.
b)
a desigualdade social dada pela distribuição desigual de renda.
c)
o fortalecimento da perspectiva social democrata.
d)
a equidade e a justiça social dada pela igualdade de oportunidades sociais.
e)
a inexistência de mecanismos de regulação social e socioambiental.
Soluções para a tarefa
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Resposta: a
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