Tomando como referência os anos de 1982 e 2010 ,a migração interna na China aumentou ou diminuiu ?
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cara pelo que eu sei que aconteceu e que meu professor me flow
foi isso aqui resumo O principal objetivo deste artigo é fazer algumas considerações sobre o processo de desenvolvimento chinês, destacando algumas de suas características. O texto mostrará o caráter “costeiro e desigual” deste desenvolvimento e abordará, também, o processo migratório e a urbaniza- ção na China contemporânea. Palavras chave: China, desenvolvimento, migração, urbanização. Abstract The main purpose of this article is to do some considerations about the Chinese development process, detaching some of your characteristics. The text will show the “coastal and unequal” character of this development and it will approach, also, the migratory process and the urbanization in contemporary China. Key words: China, development, migration, urbanization. JEL: O53, O10, J61 Introdução Chamada de “a fábrica do mundo” ou então comparada com um dragão que renasce, a República Popular da China vem, sem dúvidas, impressionando o mundo com a velocidade com a qual a sua economia vem se expandindo desde o início dos anos 1980. Não é para menos. A média de crescimento do PIB chinês nas últimas três décadas é de 9,6% ao ano, sendo que em 2007 ela superou os 11%. Estes dados são ainda mais impressionantes se considerada a sua população de 1,3 bilhões de habitantes, pois pelo menos 20% das pessoas do mundo moram na China. Vendo o país hoje é difícil imaginar que, em 1950, ano seguinte ao da Revolução Comunista, a população era de 563 milhões de pessoas e mais de 80% destas estavam no campo. E que era, como nos lembra ARRIGHI (2008), o país mais pobre do mundo. Além disso, também impressiona saber que o país passou, nestes mais de 50 anos após a Revolução, por momentos de penúria como uma grande falta de alimentos após o Grande Salto Adiante, em 1961, quando o PIB chegou a cair 27% em apenas um ano. Dados os limites inerentes a um texto exploratório, este artigo pretende apenas apresentar um breve panorama do desenvolvimento chinês, com ênfase na migra- ção e na urbanização. 2. Desenvolvimento pós Revolução Comunista: breve panorama A China saiu muito enfraquecida da Segunda Guerra Mundial. A ocupação japonesa, que durou até o final da Guerra, além de ter colocado parte da população chinesa em situação de escravidão, dominou a área dinâmica da economia, a região da Manchúria, situada a Nordeste do país. O governo do Kuomintang, liderado por Chiang Kai Chek, amargou uma falta de popularidade, em parte por ter sido incapaz de organizar uma resistência à altura do adversário Mao Zedong, que liderava a organização comunista e já havia dado provas de força como a Grande Marcha, crescia em popularidade (BIANCO, 2006). Em 1949, os comunistas tomaram o poder, com grande apoio popular. O novo governo passou a tomar medidas para mudar radicalmente tanto o modo de organização da China como a maneira de pensar da população, como destacado por Bianco (2006) e Fairbank & Goldman (2008). Como afirma Oliveira (2005, p. 4), a Revolução varre do solo chinês as forças responsáveis pelo atraso, pela paralisia e pelas tendências desagregadoras do país. São eliminados os restos das antigas burocracias civis e militares que sobreviveram à queda do império, os proprietários de terras parasitários que viviam de rendas e as camadas burguesas ligadas ao comércio exterior, criadas com a ocupação de regi- ões do país por potências estrangeiras. 1
foi isso aqui resumo O principal objetivo deste artigo é fazer algumas considerações sobre o processo de desenvolvimento chinês, destacando algumas de suas características. O texto mostrará o caráter “costeiro e desigual” deste desenvolvimento e abordará, também, o processo migratório e a urbaniza- ção na China contemporânea. Palavras chave: China, desenvolvimento, migração, urbanização. Abstract The main purpose of this article is to do some considerations about the Chinese development process, detaching some of your characteristics. The text will show the “coastal and unequal” character of this development and it will approach, also, the migratory process and the urbanization in contemporary China. Key words: China, development, migration, urbanization. JEL: O53, O10, J61 Introdução Chamada de “a fábrica do mundo” ou então comparada com um dragão que renasce, a República Popular da China vem, sem dúvidas, impressionando o mundo com a velocidade com a qual a sua economia vem se expandindo desde o início dos anos 1980. Não é para menos. A média de crescimento do PIB chinês nas últimas três décadas é de 9,6% ao ano, sendo que em 2007 ela superou os 11%. Estes dados são ainda mais impressionantes se considerada a sua população de 1,3 bilhões de habitantes, pois pelo menos 20% das pessoas do mundo moram na China. Vendo o país hoje é difícil imaginar que, em 1950, ano seguinte ao da Revolução Comunista, a população era de 563 milhões de pessoas e mais de 80% destas estavam no campo. E que era, como nos lembra ARRIGHI (2008), o país mais pobre do mundo. Além disso, também impressiona saber que o país passou, nestes mais de 50 anos após a Revolução, por momentos de penúria como uma grande falta de alimentos após o Grande Salto Adiante, em 1961, quando o PIB chegou a cair 27% em apenas um ano. Dados os limites inerentes a um texto exploratório, este artigo pretende apenas apresentar um breve panorama do desenvolvimento chinês, com ênfase na migra- ção e na urbanização. 2. Desenvolvimento pós Revolução Comunista: breve panorama A China saiu muito enfraquecida da Segunda Guerra Mundial. A ocupação japonesa, que durou até o final da Guerra, além de ter colocado parte da população chinesa em situação de escravidão, dominou a área dinâmica da economia, a região da Manchúria, situada a Nordeste do país. O governo do Kuomintang, liderado por Chiang Kai Chek, amargou uma falta de popularidade, em parte por ter sido incapaz de organizar uma resistência à altura do adversário Mao Zedong, que liderava a organização comunista e já havia dado provas de força como a Grande Marcha, crescia em popularidade (BIANCO, 2006). Em 1949, os comunistas tomaram o poder, com grande apoio popular. O novo governo passou a tomar medidas para mudar radicalmente tanto o modo de organização da China como a maneira de pensar da população, como destacado por Bianco (2006) e Fairbank & Goldman (2008). Como afirma Oliveira (2005, p. 4), a Revolução varre do solo chinês as forças responsáveis pelo atraso, pela paralisia e pelas tendências desagregadoras do país. São eliminados os restos das antigas burocracias civis e militares que sobreviveram à queda do império, os proprietários de terras parasitários que viviam de rendas e as camadas burguesas ligadas ao comércio exterior, criadas com a ocupação de regi- ões do país por potências estrangeiras. 1
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