Todos os dias, no Oriente Médio, centenas de pessoas são mortas nos conflitos, que em grande parte, são desencadeados pela cobiça, intolerância, individualismo. A partir das imagens a seguir, analise os conflitos nesta região, apontando possíveis caminhos para se alcançar a paz neste território.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Em mais de 40 anos desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, houve diversos planos e negociações de paz no Oriente Médio.
Alguns foram considerados bem-sucedidos, como os firmados entre Israel e Egito e entre Israel e Jordânia, resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, 1967 . A resolução encarna o princípio que tem guiado a maioria dos planos subsequentes: a troca de terra por paz. Ela pedia “a saída das Forças Armadas israelenses dos territórios ocupados no conflito daquele ano, como Jerusalém Oriental, a península do Sinai, Cisjordânia e as colinas de Golã, e o “respeito pela soberania, integridade territorial e independência política de cada Estado na região e seu direito de viver em paz”. Sua imprecisão ao pedir a retirada israelense de “territórios”.
Camp David 1978 - O acordo mediado por Carter foi considerado um dos mais bem-sucedidos. Houve diversos planos de paz após 1967, mas nada de significativo aconteceu até depois da guerra de 1973, que abriu espaço para uma nova iniciativa pela paz, a visita a Jerusalém do então presidente egípcio, Anwar Sadat, em novembro de 1977. O presidente dos EUA na época, Jimmy Carter (1977-81), O primeiro acordo expandia a resolução 242, pedia negociações multilaterais para resolver o “problema palestino”, falava em um tratado entre Israel e Egito e instava a assinatura de outros tratados entre Israel e seus vizinhos. O segundo acordo tratava da paz entre Israel e Egito, o que ocorreu em 1979, com a saída de Israel da península do Sinai, ocupada desde 1967. Isso resultou no primeiro reconhecimento do Estado de Israel por parte de um país árabe.
Conferência de Madri, 1991 - Resultou em um tratado de paz entre Israel e Jordânia em 1994,
Acordo de Oslo, 1993 - As negociações de Oslo tentaram contemplar as conversas prévias, como um acordo direto entre israelenses e palestinos, representados pela OLP (Organização pela Libertação da Palestina). Sua importância é que resultou no reconhecimento mútuo entre Israel e a OLP.
O grupo Hamas e outros palestinos não aceitaram os termos de Oslo e iniciaram ataques suicidas contra Israel, que por sua vez enfrentou a oposição de colonos israelenses e outros setores da sociedade. O acordo foi assinado em 1993, na Casa Branca, onde, sob a mediação do presidente americano Bill Clinton, Yasser Arafat, líder da OLP, e Yitzhak Rabin, premiê israelense, apertaram as mãos.
Camp David, 2000 - O objetivo de Clinton era tratar de temas como fronteiras, Jerusalém e refugiados, que haviam sido deixados de lado em Oslo. Mas não houve acordo entre Arafat e o então premiê de Israel, Ehud Barak. O problema foi que o máximo oferecido por Israel era menos do que o mínimo que os palestinos estavam prontos para aceitar. O fracasso de Camp David foi seguido pelo segundo levante palestino conhecida como Intifada.
Taba, 2001 - Houve mais flexibilidade quanto à questão territorial, mas um comunicado posterior dizia ter sido “impossível chegar a um entendimento em todas as questões”. Com a eleição de Ariel Sharon em Israel, em 2001, o acordo foi abandonado.
Iniciativa de Paz Árabe, 2002 - Após o fracasso dos diálogos bilaterais e da volta dos conflitos, o plano saudita retomou uma abordagem multilateral e sinalizou o interesse árabe em pôr fim às disputas ente israelenses e palestinos.
Mapa da Paz, 2003 - O plano proposto pelo “Quarteto” (EUA, Rússia, União Europeia e ONU) negocia a paz no Oriente Médio, não dá detalhes sobre um acordo final, mas sim diretrizes sobre como chegar a ele.
- Fase 1: Declaração dos dois lados apoiando a solução de dois Estados. Palestinos poriam fim à violência e agiriam contra os que estivessem “engajados no terror”, criariam uma Constituição e fariam eleições; israelenses parariam de construir assentamentos ou ampliar os já existentes e conteriam ações militares
- Fase 2: Criação de um Estado palestino, em conferência internacional, com “fronteiras provisórias”
- Fase 3: Conversas finais
Acordo de Genebra, 2003 - Revisa os conceitos do Mapa da Paz em que a segurança e a confiança precederiam um acordo político.
As negociações de 2007 foram interrompidas após a ofensiva israelense em Gaza
Os palestinos teriam sua capital em Jerusalém Oriental, mas Israel manteria a soberania sobre o Muro das Lamentações, na Cidade Velha.
Annapolis (EUA), 2007 - O premiê israelense Ehud Olmert e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, participaram de negociações com o Quarteto e mais de uma dúzia de países árabes. O. Hamas, que ganhara as eleições parlamentares em Gaza em 2006 e dominara no ano seguinte a região, não estava representado e disse que não se comprometeria com nenhuma decisão tomada em Annapolis.
Explicação:
Resposta:
O oriente médio é uma região instável não apenas economicamente, mas também é local de inúmeras divergências religiosas e grupos extremistas, todavia, pela ótica econômica, a ONU, deveria assumir uma postura mais protecionista em relação aos países que possuem reservas de petróleo, não permitindo a interferência política e militar de países como os Estados Unidos.