Todas as coisas de que falo estão na cidade
entre o céu e a terra.
São todas elas coisas perecíveis
e eternas como o teu riso
a palavra solidária
minha mão aberta
ou este esquecido cheiro de cabelo
que volta
e acende sua flama inesperada
no coração de maio.
Todas as coisas de que falo são de carne
como o verão e o salário.
Mortalmente inseridas no tempo,
estão dispersas como o ar
no mercado, nas oficinas,
nas ruas, nos hotéis de viagem.
São coisas, todas elas,
cotidianas, como bocas
e mãos, sonhos, greves,
denúncias,
acidentes de trabalho e do amor. Coisas,
de que falam os jornais,
às vezes tão rudes
às vezes tão escuras
que mesmo a poesia as ilumina com dificuldade.
Mas é nelas que te vejo pulsando,
mundo novo,
ainda em estado de soluços e esperança.
1)porque as coisas estão 'mortalmente inseridas no tempo ???
meurilly:
cadê as perguntas ?
Soluções para a tarefa
Respondido por
11
1)Por que essas coisas com tudo isso que estar acontecendo no mundo como por as violências, os crimes que passam na televisão em jornais a cada dia que passa vem fazendo as pessoas fazerem o mesmo pois passam um dia preso e o. resto solto ,lembrando também que a carne é tirada dos animais e os animas são vidas então tudo isso estar mortalmente inserida no tempo ...
Essa foi a minha análise.
Essa foi a minha análise.
Respondido por
9
As coisas de que o autor trata estão "mortalmente inseridas no tempo", pois, ao serem colocadas no cotidiano deixam de ser especiais, como o verão e o salário se tornam coisas normais. Ao colocá-las como coisas perecíveis, o poeta define-as como passageiras, sem real importância para seus sentimentos. Com tudo isso, o "mortalmente", nos leva a entender que essas coisas só existem por sí só, não tendo uma razão mais profunda para sua existência.
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