tipo de limite entre placas que se movimentam na mesma direção
Soluções para a tarefa
Respondido por
45
(H.B.) Na atualidade, existem três tipos de contatos ou limites entre as placas tectônicas, decorrentes das movimentações com sentido divergente, convergente ou de deslocamento horizontal.
Os tipos de limites atuais entre as placas tectônicas são: os Divergentes, os Convergentes e os Transformantes.
Placas Divergentes: quando duas ou mais placas se movimentam em direções contrárias entre si, afastando-se uma(s) da(s) outra(s). Esse processo acontece na atualidade principalmente nos limites de placas ao longo das cadeias meso-oceânicas, como a porção central do Oceano Atlântico, que só iniciou a existir depois que o continente de Gonduana se dividiu, ocorrendo a separação entre a América do Sul e a África, há cerca de 120-130 milhões de anos atrás. Essa região de separação de placas é chamada de Zona de Acresção. O nome decorre de que o magma existente na porção superior da Astenosfera sobe através de fendas, situadas na crista das cadeias submarinas, e extravasa-se formando um novo fundo oceânico. Originam-se cadeias de vulcões como extensas elevações submarinas, à semelhança de uma cadeia de montanhas continentais, cuja topografia é mais definida do que nas cadeias montanhosas existentes nos continentes - podem alcançar mais de 1.000 km de largura e 20.000 km de extensão e a sua crista é marcada por profundas fendas ou falhas, por onde o magma pode ascender. Aí também acontecem terremotos rasos.
Placas Convergentes: quando duas placas se chocam. Na maior parte das vezes, uma delas (a mais pesada) desliza por debaixo da outra – o que se denomina Subducção, formando profunda trincheira que penetra pelo fundo oceânico. A placa inferior desliza no interior da Astenosfera segundo um plano inclinado - entre 40ºa 60º com relação a horizontal. Essa região de junção de placas recebe o nome de Zona de Subdução ou Zona de Benioff-Wadati.
Mais de 3/4 dos terremotos do mundo ocorrem hoje em dia nesse tipo de limite de placas. É aí também que se encontram os sismos de foco profundo, com 300 a 700 km de profundidade. E são os de maior intensidade, causando vibrações intensas e deformações na litosfera. Ao subduzir para zonas mais profundas da Astenosfera a placa rígida encontra altas temperaturas podendo ser parcialmente fundida ou metamorfizada. Esse novo magma, que é menos denso que as rochas circunvizinhas, sobe através de zonas de fraqueza da crosta e extravasa-se sob a forma de vulcões. Aproximadamente 2/3 das erupções vulcânicas conhecidas ocorrem nesse tipo de limite de placas. E são as mais explosivas, porque contém muitos gases inclusive vapor d’água. Exemplo importante de placas convergentes é a de Nazca e a da América do Sul. A interação do movimento dessas placas possibilitou a formação da Cadeia dos Andes e a trincheira oceânica Chile-Peru. Na América do Norte, existe uma situação tectônica semelhante que deu origem às Montanhas Rochosas, do oeste dos EUA e Canadá.
Placas em Movimento Horizontal ou Transformante ou Conservativo: quando o que separa as placas são deslocamentos laterais. O atrito entre as placas é grande de modo que podem ocorrer grandes esforços, metamorfismo e deformações nas rochas que, periodicamente, são liberados por meio de terremotos. As rochas são quebradas e ocorre vulcanismo de baixa intensidade. Para esse caso, o melhor exemplo é a falha de Santo André, na Califórnia, limitando a Placa Americana, com movimento geral na direção SE, da Placa do Pacífico, com movimento geral na direção NW. Veja o esquema mais a esquerda.
Todas as placas tectônicas atualmente existentes têm limites dentre os tipos acima comentados, sendo diferentes nos seus diversos lados. Veja o exemplo da Placa Sul-Americana, que é limitada, a leste, pela divergência da cordilheira meso-Atlântica, onde a litosfera é criada, no oeste, pela zona de subducção convergente, onde a litosfera oceânica é consumida, e ao norte e ao sul, por limites transformantes.
É interessante comentar que a África está atualmente se dividindo na sua porção leste. A Península Arábica foi originada pela quebra da porção nordeste do continente africano há cerca de 20 milhões de anos atrás, continuando hoje em dia a separação progressiva :) intendeu linda
Os tipos de limites atuais entre as placas tectônicas são: os Divergentes, os Convergentes e os Transformantes.
Placas Divergentes: quando duas ou mais placas se movimentam em direções contrárias entre si, afastando-se uma(s) da(s) outra(s). Esse processo acontece na atualidade principalmente nos limites de placas ao longo das cadeias meso-oceânicas, como a porção central do Oceano Atlântico, que só iniciou a existir depois que o continente de Gonduana se dividiu, ocorrendo a separação entre a América do Sul e a África, há cerca de 120-130 milhões de anos atrás. Essa região de separação de placas é chamada de Zona de Acresção. O nome decorre de que o magma existente na porção superior da Astenosfera sobe através de fendas, situadas na crista das cadeias submarinas, e extravasa-se formando um novo fundo oceânico. Originam-se cadeias de vulcões como extensas elevações submarinas, à semelhança de uma cadeia de montanhas continentais, cuja topografia é mais definida do que nas cadeias montanhosas existentes nos continentes - podem alcançar mais de 1.000 km de largura e 20.000 km de extensão e a sua crista é marcada por profundas fendas ou falhas, por onde o magma pode ascender. Aí também acontecem terremotos rasos.
Placas Convergentes: quando duas placas se chocam. Na maior parte das vezes, uma delas (a mais pesada) desliza por debaixo da outra – o que se denomina Subducção, formando profunda trincheira que penetra pelo fundo oceânico. A placa inferior desliza no interior da Astenosfera segundo um plano inclinado - entre 40ºa 60º com relação a horizontal. Essa região de junção de placas recebe o nome de Zona de Subdução ou Zona de Benioff-Wadati.
Mais de 3/4 dos terremotos do mundo ocorrem hoje em dia nesse tipo de limite de placas. É aí também que se encontram os sismos de foco profundo, com 300 a 700 km de profundidade. E são os de maior intensidade, causando vibrações intensas e deformações na litosfera. Ao subduzir para zonas mais profundas da Astenosfera a placa rígida encontra altas temperaturas podendo ser parcialmente fundida ou metamorfizada. Esse novo magma, que é menos denso que as rochas circunvizinhas, sobe através de zonas de fraqueza da crosta e extravasa-se sob a forma de vulcões. Aproximadamente 2/3 das erupções vulcânicas conhecidas ocorrem nesse tipo de limite de placas. E são as mais explosivas, porque contém muitos gases inclusive vapor d’água. Exemplo importante de placas convergentes é a de Nazca e a da América do Sul. A interação do movimento dessas placas possibilitou a formação da Cadeia dos Andes e a trincheira oceânica Chile-Peru. Na América do Norte, existe uma situação tectônica semelhante que deu origem às Montanhas Rochosas, do oeste dos EUA e Canadá.
Placas em Movimento Horizontal ou Transformante ou Conservativo: quando o que separa as placas são deslocamentos laterais. O atrito entre as placas é grande de modo que podem ocorrer grandes esforços, metamorfismo e deformações nas rochas que, periodicamente, são liberados por meio de terremotos. As rochas são quebradas e ocorre vulcanismo de baixa intensidade. Para esse caso, o melhor exemplo é a falha de Santo André, na Califórnia, limitando a Placa Americana, com movimento geral na direção SE, da Placa do Pacífico, com movimento geral na direção NW. Veja o esquema mais a esquerda.
Todas as placas tectônicas atualmente existentes têm limites dentre os tipos acima comentados, sendo diferentes nos seus diversos lados. Veja o exemplo da Placa Sul-Americana, que é limitada, a leste, pela divergência da cordilheira meso-Atlântica, onde a litosfera é criada, no oeste, pela zona de subducção convergente, onde a litosfera oceânica é consumida, e ao norte e ao sul, por limites transformantes.
É interessante comentar que a África está atualmente se dividindo na sua porção leste. A Península Arábica foi originada pela quebra da porção nordeste do continente africano há cerca de 20 milhões de anos atrás, continuando hoje em dia a separação progressiva :) intendeu linda
Perguntas interessantes
Matemática,
10 meses atrás
Português,
10 meses atrás
Matemática,
10 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
História,
1 ano atrás
Inglês,
1 ano atrás