Tio Flores era costureiro. Não existia nenhum outro bom costureiro como ele em Olho D’água, uma pequena cidade como outras tantas às margens do rio São Francisco, o Velho Chico. Quando eu era criança, passava as tardes na sua casa. Com ele aprendi muitas coisas: cortar panos, costurar botões, fazer bainha e alinhavar. Eu só não podia usar sua máquina de costura, porque era seu maior tesouro. Gostava muito de ficar olhando ele costurar. Passava horas observando seu pé balançando para cima e para baixo no pedal. Nunca vou me esquecer do barulho daquela máquina preta de costura: cloc cloc cloc cloc cloc cloc.
Quando eu ajudava o Tio Flores a cortar os tecidos, ele falava:
– Segura o pano bem firme, Edinho. Tem que ficar bem esticado senão o corte sai torto.
Zuuuuuu. A gente escorregava pelo tecido com nossas duas tesouronas e nos encontrávamos no meio. [...]
TOLEDO, Eymard. Tio Flores. São Paulo: Vergara e Riba, 2016. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “– Segura o pano bem firme, Edinho.” (3º parágrafo), o travessão foi usado para
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o travessão foi usado para indicar a fala do Tio Flores
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para marcar a fala do personagem
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