The danger of a single story*
2- Por que você acha que a conferência tem esse nome: "O perigo de uma única história"?
3- Por que Chimamanda considera-se uma contadora de história?
4- A leitura de infância da Chimamanda era relacionada à sua cultura, país e referências físicas? Explique.
6- Por que Chimamanda disse que as coisas mudaram quando ela descobriu livros africanos?
7- Por muitos anos, a Nigéria foi explorada como uma colônia britânica, isso explica por que o inglês também é falado no país. Também nos ajuda a entender o fato de ela ter tido muitos livros estrangeiros, principalmente britânicos. qual a sua opinião a respeito disso?
8- Se você tivesse que contar histórias de sua cultura, comunidade e país, quais seriam elas?
Soluções para a tarefa
A conferência "The danger of a single story" é uma palestra da TED Talks feita pela nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie que já foi assistida milhares de vezes.
2- Eu acredito que a conferência tem esse nome: "O perigo de uma única história", pois sempre há o outro lado da história, diferente daquele contado pelo dominador ou pelo colonizador. O perigo reside em se menosprezar, rejeitar ou esquecer a história daqueles que não detém o poder.
3- Sim, Chimamanda considera-se uma contadora de histórias, pois para ela interessa a vida e não as teorias. Para ela, a teoria achata as pessoas e as torna planas. Ela diz que não lê sobre a teoria de gênero, mas sim as histórias sobre as pessoas.
4- A leitura de infância da Chimamanda NÃO era relacionada à sua cultura, país e referências físicas, pois eram histórias britânicas e americanas que continham personagens loiras, com "rabos de cavalo" no cabelo, que comiam maçãs e brincavam na neve. No entanto, ela vivia na Nigéria, onde quase todos são negros, não há rabos de cavalo nos cabelos, comem manga e não há neve.
6- Chimamanda disse que as coisas mudaram quando ela descobriu livros africanos, pois sua realidade imaginária de criança se aproximou de seu mundo real, o que reduziu a vulnerabilidade a uma história.
7- Minha opinião a respeito dela ter tido muitos livros britânicos, pelo fato da Nigéria ter sido explorada como uma colônia britânica é perfeitamente compreensível, pois com a colonização vem a cultura e a língua. Penso que o problema atual é a difusão de apenas estas histórias para as crianças, sem que as mesmas consigam se reconhecer como os heróis, as princesas e os protagonistas das histórias.
8- Se eu tivesse que contar histórias da cultura brasileira, algumas delas seriam: o Saci Pererê, a Curupira, o Boto cor de rosa, a Iara, a Mula sem cabeça, dentre outros personagens do nosso folclore.
Espero ter ajudado!
2 - A conferência possui esse nome por criticar sobre os perigos de analisar somente uma vertente da história, ao ponto de generalizá-la e comprometer outras diversas perspectivas de história. Um exemplo é a história de descobrimento do Brasil, contada pela perspectiva colonial e não indígena.
Os perigos de uma única história
No caso do texto, Chimamanda fala sobre a sua experiência na Nigéria e como eram construídas as imagens em sua infância. Estas imagens não se referiam às pessoas africanas e, por isso, a autora problematiza sobre as histórias contadas.
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3 - A autora compreende que deve contar histórias em sua variadas perspectivas, pois se uma história for contada em um único viés, pode ser perigoso e generalizante. Assim, ao se colocar como contadora de histórias, critica também o perigo de uma única história.
Historiografia e diversas histórias
O historiador possui como uma das características de seu ofício a análise de variadas vertentes para a composição de uma análise historiográfica. Chama-se essa linha de historiografia.
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4 - A sua leitura de infância não era relacionada ao seu país, cultura e referências físicas, mas em personagens brancos de olhos azuis, que estavam em um lugar frio e brincavam na neve. Para mais, estes personagens comiam maça, contudo na Nigéria o que se comia era manga.
Perspectiva do colonizador
Percebe-se que a narrativa de Chimamanda afirma que era comum ouvir histórias diferentes da sua própria, nesse sentido, conclui-se que estas histórias representavam a perspectiva do colonizador branco, dos olhos claros e que vinha de lugares onde se havia neve.
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6 - Quando Chimamanda descobriu livros africanos, percebeu que a história que lhe havia sido contada era única e também não dizia respeito às suas verdadeiras raízes. Deste modo, a autora percebeu que era possível haver uma literatura que contemplasse, de fato, as suas origens africanas.
Literatura africana e experiência
A autora afirma não somente sobre o exemplo da literatura, mas também sobre o exemplo da familia de Fide. Quando ela era criança ouvia histórias sobre como a familia de Fide era pobre ao ponto de sentir a ter pena de sua familia e duvidar das suas capacidades criativas.
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7 - Compreende-se que a partir de um processo de colonização, houve a tentativa de inserção da cultura britânia na Nigéria. Este processo é complicado, pois apagou experiências e narrativas culturais dos nigerianos, abrindo espaço para as narrativas britânicas.
Colonização nada pacífica
Um outro exemplo de colonização foi a brasileira. A princípio, o primeiro encontro entre indígenas e portugueses foi amistoso, pois ambos possuíam curiosidades sobre as novas relações que iriam surgir. Contundo, o processo de colonização foi marcado por confrontos, escravização e sangue indígena.
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8 - Pode-se considerar a contação de histórias sobre a sua infância, suas memórias e experiências vinculadas à cultura. Assim, contariam-se histórias que fossem significativas a você e que reforçassem o sentido de pertencimento ao seu país.
Para contar suas próprias histórias
Para este tipo de contação, é possível elaborar um texto sobre as suas experiências e memórias, ou ainda uma apresentação oral sobre elas. As histórias podem ser contadas na primeira pessoa do singular ou a partir da narrativa de um observador.
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