Textos para as questões de 22 a 26.
TRECHO 1
O Brasil deixa, aos poucos, de ser un país de jovens. Pode-se afirmar que os velhos constituem mais do
que uma simples faixa etária, uma verdadeira "categoria social" da população, profundamente
estigmatizada, por oposição à categoria dos "lovens". Tudo contribui para que se destrua no idoso a
expectativa de inclusão social, no sentido de que a sociedade reserve para ele, dentro de parámetros
reais, um papel adequado, única forma para que ela detxe de exigir-lhe um comportamento decalcado
nos mais jovens, inclusive na linguagem.
PRETI. D. A linguagem dos Idosos, São Paulo. Contexto, 1991. p. 22-23
(Adaptado)
TRECHO 2
Eles estão por ai, vagando pelas grandes cidades, catando a sobrevivência nas portas de restaurantes ou
nas latas de lixo, Dormem sobre o papelão, Esmolam nas portas das igrejas. De tão presentes no
cotidiano, nem são mais notados. São os velhos de rua, jogados ao relento por famílias que os rejeitam -
ou pela ausência delas - pelo mercado de trabalho, no qual não têm mais vez, pela degradação da idade
e da solidão que traz doenças, como a demência e o alcoolismo. São brasileiros quase invisiveis: nunca
se procedeu a uma contagem oficial e especifica de quantos sejam.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 4 jun. 2000. p. 4 (Adaptado)
TRECHO 3
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do
cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão que lhe servem também de
colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta
atenção
"Já perdi tudo, até a vergonha", diz a voz quase inaudivel. Perdeu a família que lhe virou as costas
quando se tornou um peso dificil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar – "Eu era uma mulher
trabalhadeira". Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o
governador, nem o prefeito. "E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe nem que estou viva!"
Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 4 jun. 2000. p. 4 (Adaptado)
/ 22 - Os trechos 1, 2 e 3 têm urna temática comum entre eles que aborda
(A) uma fase da vida humana plena de vitalidade e energia.
(B) etapas de vida marcadas por tragédias e episódios tristos.
(C) um momento de vida que exige comportamento igual ao dos jovens.
(D) uma etapa de vida humana, também conhecida como a terceira idade.
(E) instantes de vida em que o bomem se sente valorizado pela sociedade
23 - Quando o autor do trecho 2 inicia com o termo "Eles", indica que este termo (pronome)
(A) faz referência ao povo brasileiro,
(B) procura dar ênfase, apenas, aos brasileiros.
(C) refere-se ao substantivo "velhos", que ver citado posteriormente.
(D) pretende valorizar somente as familias brasileiras.
(E) despreza os velhos brasileiros.
24 - Em um dos trechos apresentados, o autor declara que a permanência do idoso nas ruas gerou uma
rotina tal que favorece um sentimento de pouca percepção das pessoas em relação a eles.
A opção que contém essa informação é:
(A) "Tudo contribui para que se destrua no idoso a expectativa de inclusão social..."
(B) “Eles estão por aí, vagando pelas grandes cidades..."
(C) "De tão presentes no cotidiano, nem mais são notados."
(D) "São brasileiros quase invisíveis...! "
(E) "Ninguém sabe nem que estou viva!"
25 - Ao escrever nunca se procedeu a una contagem oficial e especifica de quantos sejam. " (trecho
2), o autor quis dizer que
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Resposta:
Explicação:
22-letra D
23-Letra-C
24-Letra-D
25-No trecho dois o autor quis dizer que os idosos moradores de rua são tão desprezados pela população e pelos políticos tendo que nem contabilizados eles foram,eles apenas ficam jogados nas ruas sem serem lembrados por alguém.
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