Textos para a questão.
E vejam agora com que destreza, com que arte faço eu a maior transição deste livro. Vejam: o meu delírio começou em presença de Virgília; Virgília foi meu grão pecado da juventude; não há juventude sem meninice; meninice supõe nascimento; e eis aqui como chegamos nós, sem esforço, ao dia 20 de outubro de 1805, em que nasci. Viram? Nenhuma juntura aparente, nada que divirta a atenção pausada do leitor: nada.
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas.
São Paulo: Ática, 2000.
Súbito, viu um homem de boné [o fiscal] caminhando para o seu lado. Olhou-lhe para as botinas. Sujas. Viria engraxar, com certeza – e o coração bateu-lhe apressado, no tumulto delicioso da estreia. Encarou o homem já a cinco passos e sorriu com infinita ternura nos olhos, num agradecimento antecipado em que havia tesouros de gratidão.
Mas em vez de espichar o pé, o homem rosnou aquela terrível interpelação inicial:
— Então, cachorrinho, que é da licença?
LOBATO, Monteiro. O fisco. In: Negrinha.
São Paulo: Globo, 2008. p. 71.
A comparação entre o Realismo, de Machado de Assis, e o Pré-Modernismo, de Monteiro Lobato, permite concluir que
A
ambos suscitam críticas que exploram problemáticas estritamente nacionais.
B
ambos tecem uma crítica social que se dirige principalmente à hipocrisia da burguesia.
C
ambos elaboram uma crítica social que se volta à opressão do poder público aos desvalidos.
D
no primeiro a crítica social dirige-se à opressão do poder público aos desvalidos; no segundo, dirige-se à hipocrisia da burguesia.
E
o primeiro direciona a crítica social para a hipocrisia da burguesia; e o segundo, para a opressão do poder público aos desvalidos.
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Resposta:
Resposta: E
o primeiro direciona a crítica social para a hipocrisia da burguesia; e o segundo, para a opressão do poder público aos desvalidos.
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o primeiro direciona a crítica social para a hipocrisia da burguesia; e o segundo, para a opressão do poder público aos desvalidos.