TEXTO VI
JUCA-PIRAMA
IV
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi.
Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.
Já vi cruas brigas,
De tribos imigas,
E as duras fadigas
Da guerra provei;
Nas ondas mendaces
Senti pelas faces
Os silvos fugaces
Dos ventos que amei.
[…]
DIAS, Gonçalves. I-Juca-Pirama
TEXTO VII (imagem ao lado)
DEBRET, Jean-Baptiste. Sinal de Combate (Coroados), 1834.
5. Embora os textos lidos tenham linguagens diferentes – verbal, no texto I, e visual, no texto II –, eles têm como objetivo comum
(1 Ponto)
( ) caracterizar a figura humana pela nudez.
( ) apelar para a idealização pseudoromântica.
( ) mostrar características regionais dos indígenas do Brasil.
( ) exaltar a força e a bravura do indígena.
( ) ressaltar a gana por morte do indígena brasileiro
Soluções para a tarefa
Resposta:
exaltar a força e bravura do indígena
O objetivo comum dos dois texto está explícito na alternativa D.
Explicação:
Tanto o trecho do poema "Juca Pirama", de Gonçalves Dias, quanto a pintura Sinal de Combate (Coroados), de Jean-Baptiste Debret, procuram exaltar a força e a bravura do indígena.
O personagem principal do poema "Juca Pirama" é um jovem guerreiro da tribo timbira que é amaldiçoado pelo pai por ter se acovardado durante um ataque de uma tribo rival.
Porém, ao final ele demonstra seu valor, revelando-se corajoso e forte.
O chefe da tribo diz que o jovem guerreiro lutou bastante, mostrando-se um guerreiro notável e que é necessário que ele vá ao sacrifício, que no caso seria ser devorado pela tribo inimiga.
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