História, perguntado por JaquelineSilva685, 7 meses atrás

texto sobre os povos indígenas do Tocantins​

Soluções para a tarefa

Respondido por brunah333
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Resposta:

O Tocantins apresenta uma população aproximada de 6.000 índios, que continua a crescer. Vivem no estado os Xerente (povo Akwen), os Karajá, Javaé e Xambioá (povo Iny), os Apinajé ( povo panhi) e os Krahô (povo Meri).

Esses povos têm uma cultura rica e uma história de luta pela sobrevivência e mantêm rituais e festas com uma forte ligação com o seu passado.

Os pavas indígenas da Tocantins têm uma organização social e politica propria que lhes sustenta, correspondendo a um processa de crescimento

demagrafico e a retomada de seus valores culturais que constituem não somente para a Estado, mas para a humanidade, um patrimônio de diversidade.

O povo Karajá, Javaé e Xambioá:

Os Karajá, Javaé e Xambioá são o mesmo povo e se autodenominam Iny. Pertencem ao tronco linguístico Macro-Jê, família Karajá e língua Karajá. Os tres grupos falam a mesma língua e vieram migrando do Norte, baixo Araguaia antes de 1500. Mantiveram suas aldeias separadas em virtude da luta com o nao-índio. Os Karajá sao, sobretudo, pescadores e coletores, embora hoje també faςam roςas.

O povo Xerente:

Os Xerente se autodenominam Akwen, que significa "indivíduo", "gente importante". Eles vieram, provavelmente, das terras secas do Nordeste até o Norte, onde encontraram abundancia de áqua. Os primeiros contatos com os bandeirantes datam de 1738.

O povo Krahô:

Vive numa área demarcada de 302.533 hectares, próxima as cidades de Itacajáe Goiatins, em 15 aldeias e uma população de 1.500 pessoas. A reserva onde vivem hoje é considerada a maior área de cerrados inteiramente preservada do Brasil.

O povo Apinayé:

Os Apinajé pertencem ao tronco Macro-Jê, famíia Jê descendentes do grupo Timbira e vivem numa área demarcada, a partir de 1985, de 141.904 hectares, próximos aos municípios de Tocantinópolis, Maurilândia e Lagoa de São Bento. Sua população atual é de 1.000 habitantes, distribuídos em, sete aldeias. Os primeiros registros datam de 1774. Eram conhecidos como grandes guerreiros, "os poderosos ídios da região Norte". O confronto com os exploradores de ouro provocou doenças e guerras, obrigando os apinayé a viverem em aldeias para a sobrevivência da comunidade.

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