texto sobre o legado dos gregos e romanos para a sociedade ocidental?
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De forma consensual encontramos na historiografia atual toda uma cadeia de processos que construíram as bases da idade média e como a decadência do império romano do ocidente contribuiu para essa construção. Tentaremos neste texto explicar, baseado em uma análise interpretativa da obra: Origens da Idade Média de William Carroil Bark, entender como a fase final de Roma influenciou todo o período medieval que o seguiu.
Constituímos, em geral, uma idéia de surgimento da idade média, como sendo a decadência da civilização, representada na figura do império romano e com isso o surgimento de um tempo marcado pela “retração civilizatória” do mundo em meados do século V.
Entretanto o que devemos nos perguntar é em que situação o império se encontrava? Quais as causas que o levaram a uma situação de decadência em que ele estava submetido entre o final do século II e o inicio do século IV? E por final o que as medidas tomadas no campo social, político, econômico, pelos imperadores influenciaram no futuro de Roma?
Ao tentar responder estes questionamentos é que iremos desenvolver uma analise querente e nós perguntarmos mais uma vez, se a Idade Média não foi a melhor saída para o caos que se instalara na Europa, pois “a regressão da civilização do ocidente, partindo do nível romano foi uma ocorrência feliz” .
Grande parte do mundo durante o final do século II se encontrava dominado pelo império romano, que nesta época possuía a sua maior extensão, entretanto a situação política em que se encontrava não era de grande estabilidade.
A morte de Marcus Aurelius Commodus Antoninus, mais vulgarmente chamado, apenas, de Cómodo marca o fim da idade dos antoninos, dando inicio a um período de incertezas e grande crise em todo o império. Após a breve dinastia dos severos em que houve um substancial aumento nos conflitos com os bárbaros e problemas com a sucessão dos imperadores, viu-se o império entrar pelo século III em varias guerras civis, travadas entre os pretendentes ao trono romano, que em sua maioria eram generais dos exércitos, constituindo assim uma série de governantes de uma anarquia militar. Com essa crise instalada, podemos dizer que “ela destruiu as bases da vida econômica, social e intelectual do mundo antigo”.
Em 285 d.C. surge a figura de Diocleciano considerado um dos grandes reformadores do império romano juntamente com Constantino, que se tornou imperador tempos depois.
A política exercida por esses reformadores, ao mesmo tempo em que permitiu um maior controle do estado, sobre ele mesmo e sobre seus invasores, o dividindo em regiões administrativas, formando uma tetrarquia e separando o oriente do ocidente. Também instituiu uma forma de governo baseado na opressão de todos que viviam em seu território. Criando leis que posteriormente constituiriam os alicerceis para o surgimento da Idade Média.
Constituímos, em geral, uma idéia de surgimento da idade média, como sendo a decadência da civilização, representada na figura do império romano e com isso o surgimento de um tempo marcado pela “retração civilizatória” do mundo em meados do século V.
Entretanto o que devemos nos perguntar é em que situação o império se encontrava? Quais as causas que o levaram a uma situação de decadência em que ele estava submetido entre o final do século II e o inicio do século IV? E por final o que as medidas tomadas no campo social, político, econômico, pelos imperadores influenciaram no futuro de Roma?
Ao tentar responder estes questionamentos é que iremos desenvolver uma analise querente e nós perguntarmos mais uma vez, se a Idade Média não foi a melhor saída para o caos que se instalara na Europa, pois “a regressão da civilização do ocidente, partindo do nível romano foi uma ocorrência feliz” .
Grande parte do mundo durante o final do século II se encontrava dominado pelo império romano, que nesta época possuía a sua maior extensão, entretanto a situação política em que se encontrava não era de grande estabilidade.
A morte de Marcus Aurelius Commodus Antoninus, mais vulgarmente chamado, apenas, de Cómodo marca o fim da idade dos antoninos, dando inicio a um período de incertezas e grande crise em todo o império. Após a breve dinastia dos severos em que houve um substancial aumento nos conflitos com os bárbaros e problemas com a sucessão dos imperadores, viu-se o império entrar pelo século III em varias guerras civis, travadas entre os pretendentes ao trono romano, que em sua maioria eram generais dos exércitos, constituindo assim uma série de governantes de uma anarquia militar. Com essa crise instalada, podemos dizer que “ela destruiu as bases da vida econômica, social e intelectual do mundo antigo”.
Em 285 d.C. surge a figura de Diocleciano considerado um dos grandes reformadores do império romano juntamente com Constantino, que se tornou imperador tempos depois.
A política exercida por esses reformadores, ao mesmo tempo em que permitiu um maior controle do estado, sobre ele mesmo e sobre seus invasores, o dividindo em regiões administrativas, formando uma tetrarquia e separando o oriente do ocidente. Também instituiu uma forma de governo baseado na opressão de todos que viviam em seu território. Criando leis que posteriormente constituiriam os alicerceis para o surgimento da Idade Média.
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