texto sobre imperialismo na africa e na asia
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IMPERIALISMO NA ÁSIA:
Conhecida desde a Antiguidade pelos europeus. No século XV, a Índia se tornou uma área muito cobiçada pelos comerciantes da Europa, graças às especiarias que possuía em seu território.
Os portugueses dominaram por cerca de meio século a rota comercial marítima que levava ao Oriente e, portanto, controlavam o valioso comércio de mercadorias indianas. Ao longo dos séculos XVI e XVII, porém, o domínio português foi suplantado pelo britânico, que se tornou a principal potência marítimo-comercial, atuando por meio das companhias monopolistas de comércio.
No século XVIII, a supremacia econômica da Inglaterra sobre a Índia estava assegurada – situação favorecida pela ausência de centralização política em território indiano. Nessa época, a Índia se encontrava dividida em diversos estados rivais. Essa rivalidade era estimulada pelos ingleses, a fim de evitar uma centralização política que prejudicasse seus interesses econômicos.
Ainda assim, em 1857, eclodiu na Índia uma revolta nacionalista contra o domínio inglês. Denominada Revolta dos Cipaios, o conflito durou até 1859, quando os rebeldes foram derrotados pelos ingleses, que conseguiram, a partir de então, impor um domínio ainda mais rígido.
A garantia do domínio britânico sobre a Índia – não apenas econômico, mas também político – consolidou-se em 1877, quando a rainha Vitória da Inglaterra foi coroada Imperatriz da Índia.
imperialismo na África:
A África foi o continente mais utilizado para a expansão territorial imperialista no final do século XIX e início do século XX. A partilha formal do continente se iniciou após a realização da Conferência de Berlim (1884 - 1885), em que o rei Leopoldo II, da Bélgica, convidou os líderes das principais potências industriais da época para dividir o rico território africano.
A penetração imperialista na região foi favorecida pelo tribalismo imperante no continente, que inviabilizava a união de esforços entre os indivíduos para barrar a invasão dos estrangeiros.
A ausência de critérios que levassem em conta as múltiplas realidades da África acabaram gerando problemas, que, aliada à exploração predatória do continente, resultaram em miséria e conflitos étnicos e políticos.
Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal e Espanha foram os países que se beneficiaram da partilha da África.
O imperialismo teve como principal resultado o acirramento das tensões entre os países industriais, pois alguns deles, notadamente a Alemanha, sentiram-se prejudicados pelo “pequeno” território colonial que lhes foi concedido após a partilha.