Filosofia, perguntado por frandallabrida, 1 ano atrás

texto sobre "fé e razão em busca da verdade".

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Respondido por Kssio
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A Fé e a Razão se divergem em inúmeros pontos, consequência de um íntimo antagonismo que perpetua desde os primórdios da história humana. A Fé, como uma maneira de contato e confiança com o Divino, trata-se, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica de "Um dom sobrenatural e gratuito", próprio de todo o ser que busca uma íntima relação com um ser Supremo, a fé, mais do que isso, trata-se da íntima relação do ser humano com o que acredita, uma maneira de ver o mundo a partir da sua crença, uma maneira dogmática de entender o mundo ao redor, o que a torna mais convicta e a mentém em contato com o Divino e com sua religião. "A Crença acerca de realidades que não se veem", trata-se por sua vez de origem dogmática, ou seja, nascida da própria pessoa para com sua crença. É próprio de cada um, e comum a todos, porém, há aqueles que não a praticam, mas em suma, é a maneira de acreditar, de ter esperança, estabelecer relações com Deus e ter convicção inabalável acerca de sua crença. Por outro lado, a razão, busca construir correntes científicas e racionais acerca da grande complexidade dos seres, do Universo, enfim, de tudo o que existe, o invisível e o visível, para explanar como tudo funciona, por meio de incessantes e revolucionários, estudos, pesquisas, experimentos, paradigmas, o modo racional e preciso de ver a vida. A Razão então, trata-se de uma corrente muito influente com sua essência voltada para o ceticismo. A Razão, desde os primórdios da existência humana, pende para o oposto da religião e da Fé, desde os grandes filósofos aos grandes cientistas modernos, não como algo voltado para sua crença e no que acredita, mas uma maneira concisa e explicativa do mundo. A Verdade então, é relativa. Se adere à sua crença ou ao seu pensamento crítico. Para que se tenha uma busca concreta da Verdade, não deve-se nem desprezar um lado e se ater ao outro nem ser isento de ambos. A verdade consiste em um frágil equilíbrio da Razão e da fé, da religião e da Ciência. Logo, ambos devem caminhar juntos, se unirem, completar-se e incorporar-se.
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