texto sobre as formas de dominação que estão embutidas nessa fase do sistema capitalista. PLIS HELP ME!
Soluções para a tarefa
O capitalismo, como sistema, se desenvolveu desde os fins da Idade Média e se estabeleceu nos séculos XVIII e XIX na Europa Ocidental. Constituiu-se como um sistema econômico, político e social, baseando-se nas relações entre duas classes antagônicas. De um lado, o que se chamou “burguesia” e que trataremos neste texto como “capitalistas”, detentores da propriedade privada dos meios de produção, que contratam trabalhadores por meio do trabalho assalariado. De outro, o que se chamou “proletariado”, e que trataremos neste texto como “trabalhadores” que, nada possuindo além de sua força de trabalho, tiveram de vendê-la em troca de um salário. Como enfatizamos anteriormente, o trabalhador assalariado – objeto clássico de análise nas teses socialistas do século XIX –, para nós, constitui hoje somente uma das categorias das classes exploradas.
O objetivo dos capitalistas é a produção de mercadorias para a obtenção de lucro. “A empresa [capitalista] não se preocupa com as necessidades da sociedade; seu único fim é aumentar os lucros do empresário”. Por meio do trabalho assalariado, os capitalistas pagam o mínimo possível aos trabalhadores e usurpam-lhes todo o excedente de seu trabalho, o que recebe o nome de mais-valia. Isso acontece, pois, para aumentar seu lucro, os capitalistas devem ter o menor custo, ou seja, gastar o mínimo possível. Vendendo suas mercadorias pelo maior preço que o mercado pode pagar, ficam com esta diferença entre o que gastam e o que ganham – o lucro. Para conter custos e, conseqüentemente, aumentar os lucros, os capitalistas possuem vários recursos, dentre eles, aumentar a produtividade e baixar os custos de produção. Há várias maneiras de isso ser feito, dentre elas, impor um ritmo de trabalho maior aos trabalhadores e reduzir os salários pagos a eles.
Esta relação entre capitalistas e trabalhadores gera a desigualdade social, um dos grandes males da sociedade em que vivemos. Isso já havia sido constatado por Proudhon, quando investigou o tema ainda no século XIX: