História, perguntado por layanesilva38880, 11 meses atrás

texto sobre a revolução de 1924?​

Soluções para a tarefa

Respondido por rafaelfernandepdollk
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pegue o google moça, tem varios sites com textos disso

Respondido por YasuoRibeiro
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Acho que seja essa que você esta falando.

Resposta:

A revolta .

Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, contou com a participação de vários tenentes, dentre os quais Joaquim do Nascimento Fernandes Távora (que faleceu na revolta), Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, Índio do Brasil e João Cabanas. O objetivo principal do levante era depor o presidente Artur Bernardes (considerado inimigo dos militares desde a crise das cartas falsas). Entre as reivindicações estava o voto secreto, a justiça gratuita e a instauração do ensino público obrigatório.

Deflagrada na capital paulista em 5 de julho de 1924, a revolta ocupou a cidade por 23 dias, forçando o presidente do estado, Carlos de Campos, a fugir para o bairro da Penha, em 9 de julho, depois de ter sido bombardeado, pelos revoltosos, o Palácio dos Campos Elísios, sede do governo paulista na época. Carlos de Campos ficou instalado em um vagão adaptado na estação Guaiaúna, da Central do Brasil, onde se encontravam as tropas federais vindas de Mogi das Cruzes.

No interior do estado de São Paulo aconteceram rebeliões em várias cidades, com tomada de prefeituras no estado de São Paulo.

Os revoltosos então entraram em contato com o vice-presidente do estado coronel Fernando Prestes de Albuquerque em Itapetininga, convidando-o para assumir o governo revolucionário em São Paulo. O coronel Prestes que já organizara um batalhão em defesa da legalidade, na região da Estrada de Ferro Sorocabana, e respondeu aos revoltosos:

“ Só aceitaria o governo das mãos do Dr. Carlos de Campos, livre, espontaneamente, legalmente! ”

—Coronel Fernando Prestes

A cidade de São Paulo foi bombardeada por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios. Casas e fábricas foram destruídos, corpos jaziam pelas ruas e duzentas mil pessoas fugiram em trens para o interior. Depois das três semanas que durou a revolução, o saldo de mortos foi de 503, com 4 846 feridos.

Sem artilharias nem aviões para enfrentar as tropas legalistas, os tenentes rebeldes se retiraram para Bauru na madrugada de 28 de julho, onde Isidoro Dias Lopes ouvira a notícia de que o exército legalista se concentrava na cidade de Três Lagoas, no atual Mato Grosso do Sul. Às 10 horas da manhã de 28 de julho Carlos de Campos retornou ao seu gabinete no Palácio do Governo.

Isidoro Dias Lopes e Juarez Távora planejaram, então, um ataque àquela cidade. A derrota em Três Lagoas, no entanto, foi a maior derrota de toda esta revolta. Um terço das tropas revoltosas morreu, feriram-se gravemente, ou foram capturadas. Os tenentistas recuaram rumo ao sul do Brasil, na cidade de Foz do Iguaçu, unindo-se aos oficiais gaúchos comandados por Luís Carlos Prestes, no que veio a ser o maior feito guerrilheiro no Brasil até então: a Coluna Prestes.

Bônus de guerra utilizado pelos revolucionários de 1924.

Um inquérito feito pelo Governo do Estado de São Paulo, logo após o fracasso do movimento subversivo de julho de 1924, detectou inúmeros casos de vandalismo e estupros no interior do estado, especialmente sob os olhos do Tenente João Cabanas, que comandava um grupo de revoltosos denominado a Coluna da Morte.

O inquérito também apurou que muitos coronéis do interior que faziam oposição a Carlos de Campos apoiaram o movimento subversivo de julho.

O general de divisão Abílio Noronha, comandante da 2ª Região Militar, que abrangia São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, acusou políticos de estarem por trás da revolta, incitando os militares a aderirem à revolução tenentista. Outro general, o general Noronha, criticou a retirada precipitada da capital paulista, do presidente do estado e das tropas leais a ele, alegando que o governo paulista tinha condições de ter resistido e vencido os revoltosos, logo no início da revolta, e dentro da cidade de São Paulo.

Os tenentes e demais militares que participaram desta revolta e das demais revoltas da década de 1920 receberam anistia dada por Getúlio Vargas logo após a vitória da Revolução de 1930.

No bairro de Perdizes, a revolução de 1924 ainda é comemorada anualmente.


thainalima323226: A Revolução Paulista de 1924 foi o maior conflito armado de São Paulo, já que durou 23 dias. Lutavam contra a oligarquia ruralista que se revesava no poder e impedia a plena democracia no país. Queriam a destituição do Presidente Artur Bernardes e uma nova eleição mais limpa, inclusive com o voto secreto
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