texto sobre a Educação e Isolamento social,
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Explicação:
O ensino remoto é um grande desafio atualmente, pois, além das dificuldades tecnológicas, também é necessário garantir a interação com os alunos, mantendo-os atentos, para assegurar a aprendizagem. Mesmo sendo apontada como a principal questão da desigualdade no ensino, a tecnologia pode, sim, ser uma importante aliada dos educadores.
Alguns profissionais da Educação nomeiam esse novo sistema de ensino virtualizado como educação a distância. Mas, para o que podemos chamar no momento de educação remota, que ainda precisa melhorar muito, ainda tem várias características que a distinguem da Educação a Distância. Poderíamos considerar uma espécie de homeschooling? Não, porque o homeschooling é uma proposta de ensino domiciliar que nem sempre requer o uso de recursos digitais. Além disso, a educação remota utiliza considerável mobilidade, podendo ser acessada em vários tipos de dispositivos, em tempo e locais variados e possíveis.
Com o mundo cada vez mais virtualizado, a educação remota é uma proposta muito interessante de ensino digital, mas ainda precisa ser moldada e deve adquirir perfil técnico adequado para o ensino virtual, principalmente quanto aos perfis de aprendizagem dos alunos e ao desenvolvimento do ensino ativo. Mas há um problema é recorrente: muita gente ainda está longe de ter os domínios básicos de tecnologias da informação, principalmente da informática e da internet. Usa a informática muito precariamente por vários motivos, e a internet mais ainda. No geral, para tão somente para se conectar às redes sociais mais populares. Isso proporciona uma falsa sensação de usuários incluídos digitalmente, entre eles muitos jovens do século XXI que deveriam ser considerados nativos digitais.
Desde meados de março de 2020, a sociedade brasileira vive uma pandemia de proporções globais e precisou mudar drasticamente alguns hábitos e muitas de suas rotinas. Entre tudo isso, inclui-se a educação, com cerca de 48 milhões estudantes de todos os níveis de ensino, segundo dados atualizados pelo Censo Escolar de 2019, produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Adaptar o sistema educacional brasileiro, reorganizar calendários acadêmicos e replanejar os dias letivos também foi um árduo desafio para as instituições de ensino.
Para os alunos não foi diferente. Eles precisaram adequar-se à cultura digital, porém de forma mais produtiva, cultura já inserida do dia a dia da maioria dos jovens, mas que nunca fora antes tão estimulada. Os professores, por sua vez, também precisaram reaprender novas práticas pedagógicas, utilizar ferramentas digitais nunca antes vistas ou pouco conhecidas e exploradas, mas que no momento atual se tornaram aliadas do processo educativo para evitar que a máquina parasse de funcionar. Essas dificuldades estão intrinsecamente ligadas aos apontamentos de parágrafos anteriores, que relatam a falta de conhecimentos básicos de elementos da informática e o bom uso da internet.
A pandemia da covid-19 trouxe mudanças drásticas comportamentais e do modo de vida das pessoas. Entre tais mudanças na vida social, a rotina escolar foi uma das mais impactadas, pois em torno de duas semanas as instituições precisaram se adaptar a uma nova modalidade de ensino com aulas on-line. Não obstante isso, alunos e professores foram os principais envolvidos e, por que não dizer, afetados por essa nova onda de ensino.
Se, por um lado, alunos e professores, especialmente da Educação Básica, tiveram de se adaptar a uma modalidade on-line, desenvolver habilidades digitais e criar uma cultura digital por meio de aplicativos e programas de computador, por outro um grupo de alunos e professores não teve tantas dificuldades, pois na Educação a Distância, uma modalidade de ensino em franca expansão no Brasil, já se utilizam os recursos digitais e ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs).
Para isso, o presente artigo pretende avaliar o contexto da continuidade das aulas e dias letivos de todas as escolas fluminenses frente à pandemia da covid-19 e provocar reflexões sobre esse momento de incertezas da continuidade de muitas atividades, inclusive as educacionais, de como os principais envolvidos no processo educativo estão se comportando diante dessa realidade. As pesquisas foram realizadas com base em bibliografias, reportagens e sites de notícias, sendo, portanto, considerada metodologicamente como uma pesquisa qualitativa descritiva a partir de uma revisão de bibliografia com relato de experiências, depois de inúmeros debates e observações, sobre o momento em que experimentamos tempos de isolamento social.