Texto para responder às questões 01 a 06
Planeta tem mais obesos do que pessoas abaixo do peso: 641 milhões
Mais do que 1 em 10 homens e 1 em 7 mulheres são obesos, aponta estudo. Pesquisa envolveu 20 milhões de adultos em 186 países.
IMC é calculado pela divisão do peso em quilos pelo quadrado da altura. (Foto: Ian Hooton / IHO)
Mais de 640 milhões de pessoas no mundo têm, no momento, o peso de obesas, e o planeta tem mais pessoas acima do que abaixo do peso, de acordo com uma análise das tendências globais do índice de massa corporal (IMC).
Um aumento alarmante nas taxas de obesidade nos últimos 40 anos significa que o número de pessoas com IMC maior que 30 aumentou de 105 milhões em 1975 para 641 milhões em 2014, constatou o estudo. Mais do que um em dez homens e uma em sete mulheres são obesos.
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (31) no periódico médico "The Lancet", envolveu a Organização Mundial de Saúde (OMS) e mais de 700 pesquisadores em todo o mundo. O estudo analisou informações sobre peso e altura de quase 20 milhões de adultos de 186 países.
O IMC é calculado pela divisão do peso de uma pessoa em quilos pelo quadrado da sua altura em metros. Ele indica se uma pessoa tem peso saudável. Um IMC de 25 significa acima do peso. Um de 30 significa obeso, e 40 é obeso mórbido.
"O número de pessoas no mundo cujo peso representa uma ameaça séria para a saúde nunca foi tão alto”, disse MajidEzzati, professor da escola de saúde pública do Imperial College de Londres. "E essa epidemia de grave obesidade é muito extensa para ser combatida com remédios como drogas para diminuir a pressão do sangue ou tratamento para diabetes somente, ou com algumas vias a mais para bicicleta.”
Para tentar fazer uma diferença de fato, Ezzati afirmou que medidas mundiais coordenadas são necessárias, incluindo em relação a preços de alimentos saudáveis versus alimentos não saudáveis, e impostos para alto teor de açúcar e comidas muito processadas.
Pesquisa envolveu a OMS, mais de 700 pesquisadores em todo mundo e 20 milhões de adultos em 186 países (Foto: Roos Koole / ANP MAG / ANP / Arquivo AFP Photo)
Ao mesmo tempo, o baixo peso excessivo permanece como um tema sério de saúde pública nas regiões mais pobres do mundo, afirmaram os autores do estudo, e a crescente tendência global de obesidade não deve ofuscar o problema de que muitas pessoas não têm o suficiente para comer. No sul da Ásia, por exemplo, quase um quarto da população está abaixo do peso. Nas regiões central e leste da África, cerca de 12% das mulheres e 15% dos homens estão abaixo do peso.
A reportagem, assim como a notícia, é um gênero textual do jornalismo, divulgado em revistas, internet, jornais e telejornais, cujo objetivo é informar. No entanto, a reportagem difere-se da notícia por abordar o assunto de maneira mais aprofundada. Uma das marcas de aprofundamento da reportagem lida é a inserção direta das falas de um especialista, as quais são identificadas no texto
A
pelo uso de aspas e de verbos como “disse”.
B
pelo uso de travessões e de verbos como “falou”.
C
pelo emprego de itálico e de verbos como “disse”.
D
pelo emprego de uma fonte diferente e de verbos como “afirmou”.
Soluções para a tarefa
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Está correto afirmar que a reportagem é um gênero que se diferencia da notícia, pois nela existem argumentos por autoridade, vindo de especialistas sobre determinado assunto. Em uma reportagem, eles são inseridos pelo uso das aspas e verbos como "disse", "afirmou", "relatou" (item A).
Durante uma reportagem, podemos identificar algumas características, como os seus textos, sempre escritos na terceira pessoa, assim como os títulos destacados antes do seu próprio texto.
Na reportagem em questão, a fala do professor MajidEzzati está entre aspas, além da presença do verbo "disse".
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Acho que é a A
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