TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO
No meio das tabas de amenos verdores,
Cercadas de troncos ̶ cobertos de flores,
Alteiam-se os tetos d'altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes
Assombram das matas a imensa extensão.
São rudos, severos, sedentos de glória,
Já prélios incitam, já cantam vitória,
Já meigos atendem à voz do cantor:
São todos Timbiras, guerreiros valentes!
Seu nome lá voa na boca das gentes,
Condão de prodígios, de glória e terror!
As tribos vizinhas, sem forças, sem brio,
As armas quebrando, lançando-as ao rio,
O incenso aspiraram dos seus maracás:
Medrosos das guerras que os fortes acendem,
Custosos tributos ignavos lá rendem,
Aos duros guerreiros sujeitos na paz.
[...]
DIAS, G. I-Juca-Pirama. Disponível em: www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/i.juca.pirama.htm. Acesso em: 1 nov. 2018.
8. A poesia de Gonçalves Dias é representante da primeira fase do Romantismo no Brasil, em que se buscava um retorno às origens da nação. Nesse fragmento da obra I-Juca-Pirama, revela-se uma poética em que *
(a)o cenário urbano é retratado em meio à imponência da natureza indígena, que se encontra submetido à escravidão.
(b)os ritos da cultura indígena são apresentados para revelar sua excentricidade diante da cultura europeia.
(c)a natureza é caracterizada como hostil e perigosa, tal como se apresenta ao colonizador nas primeiras expedições.
(d)os elementos indígenas estão em evidência, valorizando a força e a cultura desses povos, como símbolos nacionais.
(e)as representações da cultura indígena são deixadas de lado para evidenciar a força do europeu como exemplo de heroísmo.
TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...
(O Navio Negreiro, de Castro Alves)
9. É próprio da poesia de Castro Alves tratar do tema da escravidão. Clamando em versos pelos oprimidos, recebeu o epiteto de “O poeta dos escravos”. Tal alcunha justifica-se no poema por meio da linguagem *
(a)denotativa, que evidencia o aspecto de crônica do cotidiano presente no texto.
(b)hiperbólica, para sensibilizar o leitor para a urgência do tema e denunciar as autoridades pela inércia diante da escravidão.
(c)referencial, para fazer o leitor assimilar a necessidade de reformas liberais por intermédio de uma poesia condoreira.
(d)conotativa, que mescla versos ora exclamativos, ora interrogativos, ora reticentes para exprimir ideais libertários.
(e)rebuscada de adjetivos macabros que evidenciam elementos próprios do mundo romântico à época do “mal do século”.
TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO
Mas eu, Senhor!... Eu triste, abandonada
Em meio dos desertos desgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente!
Talvez... pra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão!...
E nem tenho uma sombra de floresta...
Pra cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às pirâmides do Egito,
Embalde aos quatro céus chorando grito:
“Abriga-me, Senhor!(...)”
10. No texto, extraído de “Vozes da África”, de Castro Alves, a África fala e lamenta a sua sorte. Tal circunstância denota uma figura de estilo chamada: *
(a)ironia.
(b)antítese.
(c)prosopopeia.
(d)comparação.
(e)assíndeto.
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
Resposta:
é a letra c
Explicação:
espero ter ajudado
gilvaneidemoreira23:
oi
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