TEXTO:O HOMEM ENERGÉTICO
. De acordo com o texto,
pode-se afirmar que: *
a) o progresso só traz
consequências benéficas à
humanidade.
b) a tecnologia, ao lado bem, pode
trazer o mal.
c) o homem possui inteligência para
somente produzir o bem.
d) as técnicas humanas nem
sempre são bem entendidas por
todos.
e) jamais o homem, usando a
eletricidade, proporcionará apenas o
bem.
(responder a 2 da foto também por favor)
Soluções para a tarefa
1. De acordo com o texto, O homem energético, pode-se afirmar que a tecnologia, ao lado bem, pode trazer o mal. Alternativa B.
O texto em estudo promove uma reflexão acerca de como a vida se transformou com o advento da eletricidade, que em muito facilitou a vida, mas tirou a simplicidade, os momentos de reunião familiar sem muitas preocupações com atividades noturnas, até porque aquele era o momento de se aproveitar a família, não havia a possibilidade de fazer outra coisa.
2. O texto afirma que um paulistano de hoje, nem imagina sua cidade sem eletricidade. Alternativa C.
Para alguém nascido numa realidade de energia elétrica certamente é difícil imaginar como eram as grandes cidades sem luz, sem vida noturna, sem trabalho noturno, chuveiro quente ou geladeira.
Porém, o texto nos mostra um cenário bucólico, interessante de ser explorado mesmo que em relatos.
Observe o texto em estudo:
O HOMEM ENERGÉTICO
Imagine uma cidade antiga, sem energia elétrica. Vamos passear por ela, à noite. As ruas completamente escuras. Com um pouco de sorte, poderá haver um luar agradável, permitindo enxergar o contorno das casas e a torre da igreja.
Na sala de uma casa qualquer, após o jantar, um grande lampião de gasolina ilumina todo o ambiente. Produz uma luz intensa, muito branca, por causa de uma pequena rede de titânio que envolve a chama. Esta, aquecida, emite uma luz muito mais forte e clara que a chama tremeluzente amarelo avermelhada de um simples lampião de querosene ou de uma lamparina.
Nessa sala, cada membro da família se entrega a um passatempo favorito: tricô, vitrola de corda, jogo de cartas, leitura. Não existe televisão, rádio, video filmes ou outros passatempos eletrônicos. Tampouco a enorme variedade de eletrodomésticos que substituem o esforço físico na realização dos trabalhos de rotina.
Sem muito que fazer, dormem demasiado cedo. A falta de luz castiga a vista; é grande o consumo de querosene, de gasolina e de velas. Toda atividade é penosa. Durante a noite, fica acesa apenas uma ou outra lamparina. O silêncio é completo. Não existem buzinas nem roncos de motores acelerados. Ouve-se apenas o ruído compassado dos cascos ferrados de cavalos batendo nas pedras do calçamento.
Parece uma cidade fictícia, mas não é. É São Paulo do século passado. O Brasil teve sua primeira usina hidrelétrica em 1889. Em 1900, quando começaram os bondes elétricos, em São Paulo já existia gerador a vapor. Próximo de 1930, era, preponderantemente, a gás a iluminação das ruas. Nas casas, a eletricidade era empregada apenas para acender umas poucas lâmpadas.
Como as locomotivas, as máquinas industriais eram movidas, principalmente, a vapor obtido de grandes caldeiras aquecidas pela queima de carvão inglês. De manhã, ouviam-se os apitos emitidos pelas caldeiras das fábricas, anunciando a hora da entrada para o trabalho. A tarde, os acendedores de lampiões, funcionários públicos, acendiam os postes de iluminação da cidade.
Para uma pessoa nascida no final deste século, é difícil sequer imaginar a vida na cidade sem eletricidade. Quase não se vê uma casa, modesta que seja, sem ter sobre o telhado, uma arborescente antena de televisão e, na cozinha, pelo menos um liquidificador. É o progresso, dizemos. Sem energia, não há civilização, não há desenvolvimento!
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Bons estudos!