Português, perguntado por alexferreira95, 10 meses atrás

TEXTO: Não há vagas

O preço do feijão - porque o poema, senhores,

não cabe no poema. está fechado:

O preço do arroz “não há vagas”

não cabe no poema.

5 Não cabem no poema o gás 25 Só cabe no poema

a luz o telefone o homem sem estômago

a sonegação a mulher de nuvens

do leite  a fruta sem preço

da carne

10 do açúcar o poema, senhores,

do pão 30 não fede

nem cheira

O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

15 sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

20 e carvão

nas oficinas escuras

                    GULLAR, Ferreira. Não há vagas. Dentro da noite veloz. In: Toda poesia. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1981. p. 224.


1. Quais são as atividades profissionais citadas no poema?


2. Em sua opinião, o que o autor quis dizer com a expressão “Não há vagas”?


3. Segundo Gullar, o que não cabe no poema?


4. Como o poeta se refere aos operários da fábrica?

Soluções para a tarefa

Respondido por barbaralemos27
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Resposta:

Olá! Tudo bem?

1) Funcionário público e operário.

2) Ele quis dizer que não há empregos, colocação profissional.

3) Segundo o autor, não cabem no poema as injustiças que permeiam sociais e as questões econômicas.

4) Como artistas que lapidam seu dia a dia de trabalho.


alexferreira95: valeu parça!
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