Português, perguntado por claudiaedilson, 10 meses atrás

texto medo viajava uma jardineira​

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Respondido por maluhelena
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Resposta:

Viajava uma jardineira, expresso ou perua, como se diz, de Goiânia para Goianópolis. Levava na

coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de defunto, destinado para uma pessoa falecida, naquele

distrito.

Logo adiante, na estrada, um homem parado dá sinal e a perua para.

Dentro, tudo cheio. O homem que precisava de seguir sua viagem aceitou de viajar, na coberta, com

os volumes e o caixão vazio. Subiu. O tempo tinha se fechado para chuva e logo começou a pingar

grosso. O sujeito, em cima, achou que não seria nada demais ele entrar, dentro do caixão, e, ali, se

defender da chuva.

Pensou e melhor, fez. Entrou, espichou bem as pernas, ajeitou a cabeça, na almofadinha que ia

dentro, puxou a tampa, e, bem confortado, ouvia a chuva cair.

Mais adiante, dois outros esperavam condução. Deram sinal e a perua parou de novo; os homens

subiram a escadinha e se acocoraram, no alto. Iam conversando e, molhados com a chuva fina e

insistente.

Passado algum tempo, o que ia resguardado, escutando a conversa, ali, em cima, levantou,

devagarinho, a tampa do caixão e perguntou de dentro, só isto: ”companheiro, será que a chuva já

passou?”. Foi um salto só, que os dois embobados fizeram do coletivo, correndo.

Um quebrou a perna; o outro, partiu os braços e costelas e ficaram ambos estatelados do susto e

sem fala, na estrada.

Explicação:

Esse é o texto

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