TEXTO
Inês – Renego deste lavrar
e do primeiro que o usou!
Ó diabo que o eu dou
que tão Mao é d’aturar!
Ó Jesu! Que enfadamento,
e que raiva, e que tormento,
que cegueira, e que canseira!
Eu hei- de buscar maneira
d’algum outro aviamento.
Coitada, assi hei-de estar
encerrada nesta casa
como panela sem asa
que sempre está num lugar?
E assi hão-de ser logrados
dous dias amargurados,
que eu posso durar viva?
E assi hei-de estar cativa
em poder de desfiados? 2
Antes o darei ao diabo
que lavrar mais nem pontada. 3
Já tenho a vida cansada de jazer sempre dum cabo.
Todas folgam e eu não
todas vêm e todas vão
onde querem, senão eu.
Hui! E que pecado é o meu,
ou que dor de coração?
Esta vida é mais que morta.
São eu coruja ou corujo,
ou são algum caramujo
que não sai senão à porta?
E quando me dão algum dia
licença, como a bugia, 4
que possa estar à janela
é já mais que a Madalena 5
quando achou a aleluia
PERGUNTAS NO PRINT, ME AJUDEM PFF
Anexos:
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Resposta:
não entendi
Explicação:
escuta escuta aqui como é que vocês manda um texto e não manda o que que é para gente responder
paolapainialvess:
é pra responder as perguntas que eu coloquei no print
Perguntas interessantes
História,
5 meses atrás
Contabilidade,
5 meses atrás
Artes,
5 meses atrás
História,
11 meses atrás
Ed. Física,
11 meses atrás
Química,
11 meses atrás