texto indicando que impacto ambiental pode ser gerado nas praias de Olinda e Recife
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Rspostas : As praias de Boa Viagem e Pina localizadas no litoral da cidade do Recife-PE, sendo a primeira uma das praias urbanas mais famosas do Brasil, passam por processos de ocupação desde as primeiras décadas do século XX, ocasionando com isso várias modificações em seu ambiente natural no decorrer dos anos. Entre as primeiras modificações foram à diminuição da linha de praia para a construção de casas de veraneio em primeiro momento e antiga Av. Beira Mar com suas calçadas, até os dias atuais com a substituição das casas de veraneio por grandes prédios e alargamento da antiga Av. Beira Mar e calçadas pela Av. Boa Viagem e suas amplas calçadas (calçadões). Sendo um ambiente costeiro, os processos de avanço urbanístico ao ambiente praial somado a processos naturais como as oscilações do nível do mar e outros processos decorrentes das mudanças climáticas globais, resultaram no agravamento da ação erosiva nos últimos 20 anos. Vários órgãos governamentais tomaram a frente nos estudos das causas desses processos erosivos na orla de Boa Viagem no intuito de tomar medidas mitigadoras, porém muitas dessas medidas não responderam por completo às expectativas. Os estudos oriundos dos relatórios do MAI e CPRH foram umas das primeiras tentativas de se traçar um perfil dos impactos ambientais negativos e do balanço sedimentar nas praias do Recife. Os resultados obtidos serviram como base para o mais recente relatório, o CPE, concluído em 2011, que terá como objetivo prático a reformulação estrutural das praias das cidades de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes no intuito de revitalizar o sistema costeiro degradado. Seguindo a linha de raciocínio desses programas de gerenciamento costeiro, foram feitas nessa dissertação análises sedimentológica e perfis de 05 (cinco) pontos nas praias do Recife, buscando relacionar essas análises aos impactos ambientais negativos oriundos de ações antrópicas. A ação antrópica ao interferir no balanço natural do ambiente estudado, deixa-o fragilizado, quer dizer, mais vulnerável a qualquer outra mudança negativa, gerando graus de vulnerabilidade que indicam a susceptibilidade e resiliência de uma área à degradação.