TEXTO III
“Detenho-me cedo diante de uma lareira e olho o fogo. É gordo e vermelho, como nas pinturas antigas; remexo
as brasas com o ferro, baixo um pouco a tampa de metal e então ele chia com mais força, estala, raiveja, grunhe. Mais
tarde, abro: mais intensos clarões vermelhos lambem o grande quarto e a grande cômoda velha parece regozijar-se ao
receber a luz desse honesto fogo. Há chamas douradas, pinceladas azuis, brasas rubras e outras cor de rosa, numa
delicadeza de guache. Lá no alto, todas as minhas chaminés devem estar fumegando com seus penachos brancos
na noite escura; não é a lenha do fogo, é toda a minha fragata velha que estala de popa a proa, e vai partir no mar de
chuva. Dentro, leva cálidos corações.”
(Rubem Braga)
A mesma relação semântica assinalada pela conjunção e na frase “Detenho-me diante de uma lareira e olho o fogo”
encontra-se também em:
a) E, a cada dia, você tem mais lugares onde pode contar com a comodidade de pagar suas despesas com cartões
de crédito.
b) Realizada pela primeira vez em outubro do ano passado, a Semana de Arte e Cultura da USP tenta conquistar seu
espaço na agenda cultural de São Paulo.
c) Carro quebra no meio da estrada e casal pede ajuda a um motorista que passa pelo local.
d) Quisera falar com o ladrão, e nada fizera.
e) E seu irmão Dito é o dono daqui?
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Na frase “Detenho-me diante de uma lareira e olho o fogo”, a conjunção E tem sentido de adição. O mesmo ocorre em Letra C, " Carro quebra no meio da estrada e casal pede ajuda a um motorista que passa pelo local.", onde essa conjunção esta acrescentando uma nova informação à oração anterior.
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