Question

Texto II

Na batida do funk, os bate-bolas se reinventam no subúrbio carioca

Sábado de carnaval. Amanhece em Marechal Hermes. É dia de encontrar os amigos, de acender a churrasqueira improvisada em tijolos de demolição e de ouvir muito funk. Enquanto na Zona Sul do Rio milhões de foliões se esbaldam atrás dos blocos, ouvindo marchinhas de carnaval, no subúrbio carioca é no ritmo do batidão que a tradição dos clóvis, ou mais conhecidos como bate-bolas, se renova a cada ano.

Nas ruas do bairro, os moradores aguardam ansiosos para conhecer o que cada equipe, como são conhecidos os grupos de bate-bolas, vai apresentar no carnaval. As fantasias suntuosas – algumas custam até R$ 3 mil — são guardadas em absoluto sigilo durante todo ano.

Não há uma estatística oficial sobre quantas turmas estão em atividades no Rio, mas segundo a pesquisadora Aline Valadão Gualda, do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), há cerca de 500 equipes em atividade na região metropolitana. Ela é autora da tese Tramas simbólicas: a dinâmica das turmas de bate-bolas do Rio de Janeiro e explica como uma figura carnavalesca se rendeu ao funk:

– Os clóvis são o resultado da mistura de várias festas populares europeias. Há influência dos palhaços da Folia de Reis, dos bailes de máscaras franceses e de elementos da manifestação popular da península ibérica. No Rio, sempre esteve ligada à cultura da periferia. No passado, o samba era soberano nessas localidades, hoje o funk predomina. Como é um momento de diversão entre os amigos, nada mais natural que eles escutem aquilo com o que se identificam.

5. (1,0) INDIQUE, em frase completa, o motivo pelo qual o Texto II é uma notícia.

Answer 1

Não tenho total certeza mas acredito que pela quantidade de informações científicas, por exemplo: algumas custam até R$ 3 mil

Da uma olhada nas características da notícia pq eu n estou 100% convicto da minha resposta