TEXTO II:
A CATEDRAL Alphonsus Guimaraens Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
2 - Assinale a alternativa falsa em relação ao poema acima.
A) A descrição da catedral na 1ª estrofe é bastante vaga.
B) Na 7a estrofe, a repetição dos fonemas “eu” nas palavras “meu” (2 vezes) e “morreu” geram o efeito similar ao eco, como se fosse uma voz do além, já distanciada.
C) Na 2ª estrofe, o sino da igreja lamenta pelo eu lírico ("Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!").
D) O poema tem como tema o amor pela natureza e a busca pela salvação divina
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preciso de pontos
ñ sei a resposta foi mal
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