ENEM, perguntado por onilecra, 10 meses atrás

TEXTO I Pois assim como as leis governam o magistrado, do mesmo modo os magistrados governam o povo; e com razão pode-se dizer que o magistrado é uma lei falada ou que a lei é um magistrado mudo. TEXTO II Os nobres recebiam desde criança, como parte de sua educação, noções a respeito da formulação e da interpretação das leis. O aristocrata era, quase por definição, o homem que conhecia o direito, que sabia a fundo as leis e os costumes, as regras processuais, o repertório da jurisprudência, que usava de sua erudição e de sua memória para propor soluções sobre a ambiguidade das leis existentes. Os textos dizem respeito à sociedade romana a partir da transição do regime republicano para o Período Imperial, indicando que o(a) A aplicação democrática das leis continha o surgimento de uma elite política. B popularização do conhecimento da legislação eliminava as tensões sociais. C entendimento do direito assegurava a manutenção de privilégios políticos. D ausência de instituições de defesa da plebe facilitava sua exclusão política. E ensino em Roma visava a formação para ofícios da administração pública. GAB - C entendimento do direito assegurava a manutenção de privilégios políticos.

Soluções para a tarefa

Respondido por tulioarcelino01
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Resposta:

C

Explicação:

Os textos indicam a importância do conhecimento  das leis na Roma republicana, indicando que o entendimento  do repertório da jurisprudência era um privilégio da  aristocracia romana, educada no conhecimento jurídico  desde a infância. Sendo assim, a instrução jurídica favorecia  a manutenção do status dos grupos da elite romana,  os chamados patrícios, o que torna correta, portanto,  a alternativa C. A alternativa A está incorreta, pois não  havia uma aplicação democrática das leis em Roma em  seu Período Republicano, sobretudo devido às grandes  disparidades sociais e políticas entre os diferentes grupos e  ao monopólio da aristocracia nas instituições republicanas.  A alternativa B também está incorreta, pois a oficialização  da legislação romana com a elaboração da Lei das Doze  Tábuas, em 450 a.C., não implicou a eliminação das  tensões sociais em Roma. Após uma série de revoltas e  motins, os plebeus tiveram seus desejos de participação  política atendidos com a criação do cargo de tribuno, o que  contraria a alternativa D. Por fim, a alternativa E também  está incorreta, pois os textos não estabelecem uma relação  entre o modelo educacional romano e a formação para  ofícios da administração pública. Além disso, a elitização  do conhecimento jurídico acabava limitando o acesso aos  ofícios da administração pública.

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