Sociologia, perguntado por nicolasxxx, 8 meses atrás

Texto I - Nas últimas três décadas, a questão da xenofobia ganhou destaque em diversas regiões do mundo. Em um movimento aparentemente contrário ao que se poderia esperar, com o estágio cada vez mais avançado do processo de globalização (o que, ao menos em teoria, representaria uma possibilidade de maior conhecimento de outras culturas e, portanto, de maior tolerância com o “outro”), o que se percebe é o recrudescimento da aversão ao estrangeiro, potencializada pela relevante magnitude de movimentos migratórios em escala global. Em vários países, principalmente na Europa, parcela significativa dos habitantes locais sentiu-se ameaçada pela concorrência da mão de obra abundante e barata oferecida pelos imigrantes, o que resultou na escalada de movimentos xenofóbicos. Texto II - Aos 28 anos, Enrique Rafael Díaz tem uma vida muito diferente da planejada. Estudante de medicina na Venezuela, trocou a sala de aula nos últimos meses por um semáforo em Boa Vista (RR), onde passa até 15 horas por dia vendendo frutas, artesanato e lavando vidros de carros. Já são 30 mil, segundo o governo do Estado, os venezuelanos que nos últimos seis meses deixaram seu país com a crise de abastecimento e cruzaram a fronteira com o Brasil, inundando cidades como Pacaraima, porta de entrada dos estrangeiros do país vizinho, e Boa Vista. [...] “Eles não deveriam estar aqui. Estou desempregado há seis meses e alguns deles têm conseguido emprego. Que voltem para o país deles”, disse o pedreiro Ramon da Silva, de Pacaraima, sobre 80 indígenas estrangeiros que vivem num terreno vizinho ao terminal rodoviário da cidade. Num outro semáforo, o brasileiro Daniel da Silva, 41 anos, que vende garrafas de água, disse tolerar a presença de estrangeiros, desde que não atrapalhem seu comércio. “Podem até ficar, desde que fiquem quietos, ‘na deles’, e não insistam em tentar vender água. Já tentaram, mas não deixo.” (Texto publicado em: 20 nov. 2016. Disponível em: . Acesso em: 4 mar. 2017. Adaptado.) A relação cotidiana entre países, povos (etnias) e pessoas de diferentes regiões do mundo atual

a)confirma que o sentimento de compaixão (colocar-se no lugar do outro e tentar sentir a dor que ele está sentindo) é um elemento universal, isto é, pertencente a todos os povos e a todas as culturas.

b)revela que o sonho de uma globalização em que cada grupo humano aumentasse o conhecimento de outras culturas e se tornasse, por isso, mais tolerante com o outro, está se confirmando.

c)mostra que as relações históricas, políticas, culturais etc. são muito complexas e que, por exemplo, a aversão ao outro, ao estrangeiro, pode ser encontrada em muitos lugares do mundo.

d)demonstra que os países da Europa Ocidental (isto é, os países de cultura ocidental) são cada vez mais intransigentes e intolerantes, ignorando os modos de ver o mundo dos outros povos.

Algm me ajuda pf ?

Soluções para a tarefa

Respondido por laviniacribeiro09
2

Resposta:

se você eu gostaria muito de te ajudar mas se você puder se você puder resumir o texto fica muito bom para gente te ajudar então


nicolasxxx: é pq temos 2 textos ai tem que falar sobre a relação entre os 2
Perguntas interessantes