TEXTO I
Leia o texto a seguir.
Identidade e autoestima
es
Clo
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Quando visitei o quilombo Kalunga, conversei
com dona Procópia, que, a certa altura, disse-me:
"Eles pensavam que nós num tinha identidade, que
nós tava escondido". E acrescentou, sorridente:
"Mas nós tava tudo representado".
A palavra identidade expressava ali também o
pertencimento a uma comunidade. [...]
O exemplo serve-me para dizer que o
reconhecimento da identidade que o grupo ou a
pessoa se atribui é fundamental para o bem-estar do
grupo ou da pessoa[...]
O etnocentrismo só é superado quando o
crescimento mental, a maturidade emocional, o grau
de humanização de individuos, grupos étnicos e
sociedades atingem certo patamar. [...]
Autoestima é questão central na vida de todos.
ור
Há relação estreita entre autoestima e vínculos
afetivos. O sentimento de pertencer a uma família, a
um grupo, a uma comunidade, saber-se reconhecido,
ter um lugar onde compartilhar seus dons é inerente
à autoestima saudável. [...]
Jovens escritores brasileiros usaram,
abraçando uma identidade como negros, ao lançar
Cadernos negros, em 1978. Assumir a negritude
biológica para contestar a lavagem cerebral operada
pelo colonialismo (português, francês, espanhol).
Todavia, como disse Frantz Fanon, falando dos
antilhanos, caímos todos numa segunda falácia.
ATIVIDADE 01
O tema discutido no artigo de opinião é sobre
(A) a comunidade Quilombola.
(B) a representação da comunidade Quilombola.
(C) autoestima e identidade,
(D) o etnocentrismo no Brasil.
(E) as famílias Quilombolas.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
alternativa B
Explicação:
pois no começo do texto a dona Procópia fala "eles pensavam que nós não tinha identidade, que nós tava escondido".
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