Português, perguntado por Naosei1231, 10 meses atrás

TEXTO I

Leia o poema a seguir.Dois e dois: quatro
(Ferreira Gullar)

Como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena embora o pão seja caro
e a liberdade seja pequena

Como nos teus olhos são claros e a tua pele, morena

como é azul o oceano e a lagoa serena

como um tempo de alegria por trás do terror me acena

e a noite carrega o dia no seu colo de açucena

- sei que dois e dois são quatro que a vida vale a pena

mesmo que o pão seja caro e a liberdade pequena.

TEXTO II

Leia o depoimento de Ferreira Gullar, dado na Bienal do Rio de Janeiro, em 2009, no qual comentava a situação sobre em que esse poema foi escrito.

“Muitos amigos estavam presos, muita gente sumiu, então havia muito desapontamento em todos nós, que tínhamos lutado pela reforma agrária, pela mudança de condições do país [...] Então esse poema foi escrito um pouco pensando nas pessoas que estavam presas e em tudo, em todos nós que estávamos perdendo o ânimo [...]

ATIVIDADE 01

Ao considerar os textos I e II, é possível perceber que o eu lírico no poema modernista de Ferreira Gullar expressa-se

(A) contente com a situação, pois vivia um tempo de harmonia e abundância.
(B) descontente com a situação, pois expressa a sua falta de liberdade.
(C) apático em relação à situação vivida, pois conforta-se em ter um amor.
(D) desesperançoso, por ter a possiblidade de perceber o valor da vida.
(E) esperançoso, mesmo vivendo meio à carestia e à falta de liberdade.


ATIVIDADE 02

Observe no texto II o depoimento de Ferreira Gullar: “Muitos amigos estavam presos, muita gente sumiu [...]”. A justificava do verbo destacado estar na 3ª pessoa do plural é que

(A) concorda com o advérbio “muitos”.
(B) concorda com o sujeito das duas orações.
(C) concorda com o sujeito “amigos”.
(D) concorda com o sujeito “Muitos amigos”.
(E) concordaria com o sujeito mesmo no singular.


TEXTO III

"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.
[...]

Toda a história bandeirante e a história comercial do Brasil. O lado doutor, o lado citações, o lado autores conhecidos. Comovente. Rui Barbosa: uma cartola na Senegâmbia. Tudo revertendo em riqueza. [...]

A nunca exportação de poesia. A poesia anda oculta nos cipós maliciosos da sabedoria. Nas lianas da saudade universitária.
[...].

A estatuária andou atrás. As procissões saíram novinhas das fábricas.

Só não se inventou uma máquina de fazer versos - já havia o poeta parnasiano.

Ora, a revolução indicou apenas que a arte voltava para as elites.

E as elites começaram desmanchando. Duas fases:

1º) a deformação através do impressionismo, a fragmentação, o caos voluntário. De Cézanne e Malarmé, Rodin e Debussy até agora.

2º) o lirismo, a apresentação no templo, os materiais, a inocência construtiva.

O Brasil profiteur. O Brasil doutor. E a coincidência da primeira construção brasileira no movimento de reconstrução geral. Poesia Pau-Brasil.

Como a época é miraculosa, as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos.
A síntese
O equilíbrio
O acabamento de carrosserie A invenção
A surpresa
Uma nova perspectiva Uma nova escala.

Qualquer esforço natural nesse sentido será bom. Poesia Pau-Brasil

Apenas brasileiros de nossa época. O necessário de química, de mecânica, de economia e de balística. Tudo digerido. Sem meeting cultural. Práticos. Experimentais. Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem comparações de apoio. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.

Bárbaros, crédulos, pitorescos e meigos. Leitores de jornais. Pau-Brasil. A floresta e a escola. O Museu Nacional. A cozinha, o minério e a dança. A vegetação. Pau-Brasil."

ATIVIDADE 03

Duas características da poesia modernista que aparecem sugeridas no último parágrafo do Manifesto da Poesia Pau-Brasil são

(A) incorporação da temática cotidiana – enfoque no presente.
(B) valorização dos encontros familiares – enaltecimento da natureza.
(C) aproveitamento do elemento musical – retrato de cenas familiares.
(D) citação jornalística da realidade – reprodução do noticiário histórico.
(E) valorização da elite – e da poesia erudita.


ATIVIDADE 04

Na oração “[...] as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos”.
Conclui-se sobre a concordância que

(A) o verbo na terceira pessoa do singular concorda com o sujeito “as leis”.
(B) o verbo na terceira pessoa do plural concorda com o sujeito “as leis”.
(C) o verbo na terceira pessoa do plural justifica- se em razão de seu complemento.
(D) o verbo na terceira pessoa do singular justifica-se em razão de seu complemento.
(E) o verbo na primeira pessoa do plural concorda com o sujeito da oração.


ATIVIDADE 05

Na oração “"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos”. A palavra destacada estabelece uma relação de

(A) explicação.
(B) adição.
(C) adversidade.
(D) alternativa.
(E) conclusão.

Soluções para a tarefa

Respondido por leticiaavelarg
32

Resposta:

  1. Alternativa E
  2. Alternativa D
  3. Alternativa D
  4. Alternativa B
  5. não sei qual é a palavra destacada


Naosei1231: MUITOOBRIGADO
Naosei1231: tbm n sei, a professora esqueceu dedestacar a palavra
Naosei1231: eu perguntei aqui, e é o ´´Os casebres de açafrão >e< de ocre´´
Respondido por nilidis
17

Resposta:

Explicação:

Olá, tudo bem?

O exercício é interpretação de texto.

ATIVIDADE 01

Ao considerar os textos I e II, é possível perceber que o eu lírico no poema modernista de Ferreira Gullar expressa-se

(A) contente com a situação, pois vivia um tempo de harmonia e abundância.

(B) descontente com a situação, pois expressa a sua falta de liberdade.

(C) apático em relação à situação vivida, pois conforta-se em ter um amor.

(D) desesperançoso, por ter a possiblidade de perceber o valor da vida.

(E) esperançoso, mesmo vivendo meio à carestia e à falta de liberdade.

ATIVIDADE 02

Observe no texto II o depoimento de Ferreira Gullar: “Muitos amigos estavam presos, muita gente sumiu [...]”. A justificava do verbo destacado estar na 3ª pessoa do plural é que

(A) concorda com o advérbio “muitos”.

(B) concorda com o sujeito das duas orações.

(C) concorda com o sujeito “amigos”.

(D) concorda com o sujeito “Muitos amigos”.

(E) concordaria com o sujeito mesmo no singular

ATIVIDADE 03

Duas características da poesia modernista que aparecem sugeridas no último parágrafo do Manifesto da Poesia Pau-Brasil são

(A) incorporação da temática cotidiana – enfoque no presente.

(B) valorização dos encontros familiares – enaltecimento da natureza.

(C) aproveitamento do elemento musical – retrato de cenas familiares.

(D) citação jornalística da realidade – reprodução do noticiário histórico.

(E) valorização da elite – e da poesia erudita.

ATIVIDADE 04

Na oração “[...] as leis nasceram do próprio rotamento dinâmico dos fatores destrutivos”.

Conclui-se sobre a concordância que

(A) o verbo na terceira pessoa do singular concorda com o sujeito “as leis”.

(B) o verbo na terceira pessoa do plural concorda com o sujeito “as leis”.

(C) o verbo na terceira pessoa do plural justifica- se em razão de seu complemento.

(D) o verbo na terceira pessoa do singular justifica-se em razão de seu complemento.

(E) o verbo na primeira pessoa do plural concorda com o sujeito da oração.

ATIVIDADE 05

Na oração “"A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos”. A palavra destacada estabelece uma relação de

(A) explicação.

(B) adição.

(C) adversidade.

(D) alternativa.

(E) conclusão.

Resposta:

OBS.: NÃO HÁ NA PERGUNTA APRESENTADA PALAVRA DESTACADA, POR ISSO ESCOLHI A PREPOSIÇÃO E.

Saiba mais sobre interpretação de texto, acesse aqui:

https://brainly.com.br/tarefa/23012487

Sucesso nos estudos!!!

 

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