Texto I Grafite é arte? A prefeitura de São Paulo quer preservar os desenhos Carol Patrocinio A discussão entre arte e poluição visual gira em torno do grafite e da pichação desde que o mundo é mundo. Os artistas se defendem falando sobre a arte e as experiências em outros países, onde sua influência criativa é reconhecida. As autoridades ainda não conseguem diferenciar o que é arte e o que é sujeira. E, no fim das contas, como fica essa situação? No começo deste mês [julho de 2008], a prefeitura de São Paulo contratou uma empresa para limpar os muros da cidade que tinham pichações. A empresa terceirizada seguiu as ordens e começou a passar tinta branca em tudo, inclusive em uma das obras dos grafiteiros mais aclamados da atualidade, Os Gêmeos. A Prefeitura disse que houve um equívoco da empresa contratada, mas os artistas não acreditam que tenha sido “sem querer”. Eles questionam qual seria o critério adotado para pintar as paredes, já que a obra da dupla tinha mais de 700 metros quadrados. Os irmãos acabaram de voltar dos EUA, onde tiveram suas obras expostas e, nos últimos meses, também pintaram a fachada da Tate Modern, em Londres. Depois desse incidente, a Prefeitura da cidade de São Paulo concluiu que os painéis de grafite devem ser preservados. A ideia é que seja criada uma comissão de grafiteiros para produzir uma lista com os endereços dos painéis que deverão ser preservados durante a limpeza da cidade. Na década de 80, surgiu o Profeta Gentileza, que fazia grafites com inscrições e textos sob alguns viadutos do Rio de Janeiro. Após sua morte, os murais foram apagados e pintados de cinza, porém, com a crítica feita sobre a atitude, puderam ser restaurados. Para a restauração, foi criada a ONG Rio com Gentileza. O trabalho começou em 1999 e, em maio de 2000, estava concluída e o patrimônio preservado. A obra do poeta gerou um livro com as imagens de seus painéis e uma música com seu nome, interpretada por Marisa Monte. (http://jovem.ig.com.br/street/noticias/2008/07/30/grafite_e_arte_1479987.html – acesso em 08/10/2011) Texto II Gentileza Apagaram tudo Pintaram tudo de cinza A palavra no muro Ficou coberta de tinta - Apagaram tudo Pintaram tudo de cinza Só ficou no muro Tristeza e tinta fresca - Nós que passamos apressados Pelas ruas da cidade Merecemos ler as letras E as palavras de Gentileza - Por isso eu pergunto A você no mundo Se é mais inteligente O livro ou a sabedoria - O mundo é uma escola A vida é o circo Amor palavra que liberta Já dizia o Profeta - (Marisa Monte. Cd Memórias, crônicas e declarações de amor. EMI, 2000) - (cp2 2012) Sabe-se que o sujeito indeterminado é empregado quando não se quer ou não se pode determiná-lo. No texto II, foi usada uma marca de indeterminação do sujeito no verso “Apagaram tudo”. Por uma aproximação entre a ação de “limpar a cidade”, que ocorre nos textos I e II, no entanto, é possível determinar esse sujeito. Transcreva, do segundo parágrafo do texto I, um substantivo que poderia ser núcleo do sujeito, caso ele fosse determinado.
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Olá.
O substantivo seria "autoridades".
São eles que mandam apagar os grafites dos muros da cidade de São Paulo.
O substantivo seria "autoridades".
São eles que mandam apagar os grafites dos muros da cidade de São Paulo.
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3
Resposta: A empresa tercierizada
Explicação: porque foi ela que passou tinta em tudo,
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