Texto I
Garoto, moleque, me encantava ouvindo o cantar das cigarras. Era no morrer da tarde, momento em que o dia – a claridade – começava a desaparecer.
Naquele tempo – metade dos anos 1960 – havia mais árvores, mais espaço, ao menos onde eu morava.
A cidade tinha poucos moradores. Casa tinha quintal, árvores, havia mato na rua. Bem, se foi melhor aquela fase não sei bem. Pode ter sido. Hoje não está tão ruim. A vida prossegue. Infância é tempo bom, não esquentamos tanto a cabeça. Brincamos, joga- mos bola, as brigas físicas, depois as pazes, os namoricos com as garotinhas. Tudo dentro da inocência, sem maldades. Mas é uma fase curta, passa rápido. E os cantos começavam. Uma cigarra, depois outra, mais uma, outra. E se formava um coro. Creio que todos gostavam disso, uma absorção. Sim, era. [...]
Texto II
[...]
Faz tempo não ouço As cigarras cantar Era pequeno, garoto
Quando a tarde ia embora, partia Me encantavam
Aqueles estridentes chiados
Dando vida à tarde
Que declinava, poeticamente Iá embora
Não mais sou garoto
Mas lembro ainda daqueles cantos..
Com relação ao canto das cigarras, os textos representam
A) melancolia, em prosa no texto I; em versos no texto II.
B) saudade, em prosa no texto I; em versos no texto II.
C) saudade, em versos no texto I; em prosa no texto II.
D) melancolia, em versos no texto I; em prosa no texto II.
Soluções para a tarefa
Respondido por
123
Resposta: E a letra D.
claudiasilvap5986:
mut obgd ヽ(*⌒∇⌒*)ノ
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